Ciência
Setembro de 2015 chegou com uma
surpresa: a descoberta, na África, de uma grande cavidade com ossos de uma nova
espécie humana. O ‘Homo naledi’, desenterrado na caverna Rising Star, a cerca
de 50 quilômetros de Johanesburgo (África do Sul), poderia ser responsável por
um dos primeiros rituais funerários conhecidos, de acordo com seus descobridores, liderados por Lee Berger,
paleoantropólogo da Universidade de Witwatersrand. Por sua morfologia, a equipe
de cientistas coloca o ‘Homo naledi’ na origem do gênero Homo, há cerca de dois
milhões de anos.
JOHN HAWKS, UNIVERSIDAD WITS
Esta criatura
anfíbia é um arquiteto. Com apenas nove milímetros de comprimento, constrói
abrigos de lama na única caverna do Brasil
em que foi encontrado. A nova espécie, batizada de ‘Iuiuniscus iuiuensis’,
pertence aos isópodes, uma ordem de crustáceos que vive na água e em terra.
Este dragão do mar de 24
centímetros e uma marcante cor vermelha é, segundo afirma o Instituto
Internacional para a Exploração de Espécies, um lembrete do desconhecimento que
o ser humano tem acerca de seu próprio planeta. O peixe, batizado de
‘Phyllopteryx dewysea’, é parente dos cavalos marinhos e foi descoberto na
costa ocidental da Austrália. “Se não tínhamos visto um dragão vermelho de
quase um pé de comprimento em águas pouco profundas, quanto mais ainda não
conhecemos?”, perguntam os cientistas. Na imagem, o esqueleto de um exemplar
visto por meio de uma técnica especial.
JOSEFIN STILLER, NERIDA
WILSON Y GREG ROUSE
Este besouro peruano deve seu
nome científico (‘Phytotelmatrichis osopaddington’) ao urso Paddington, um personagem
da literatura infantil do Reino Unido. O urso de ficção vem do Peru, de acordo
com a história, e aparece em uma estação de trem de Londres com um cartaz que
diz: “Por favor, cuide deste urso”. Os cientistas batizaram assim o escaravelho
para tentar alertar sobre a situação do urso-de-óculos, uma espécie ameaçada
dos Andes.
MICHAEL DARBY
Esta espécie desconhecida de
árvore florida foi descoberta a poucos metros da estrada principal do Parque
Nacional das Montanhas de Cristal, no Gabão. Os cientistas acreditam que tinha
passado despercebida pelo pequeno tamanho – apenas seis metros de comprimento e
uma copa de 10 metros de diâmetro.
THOMAS COUVREUR
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