Literatura: crônica
“Carioca e
psicóloga, interessada em literatura, poesia, filosofia e outros ramos da arte
e da cultura, criando uma densa malha de interconexões entre esses meios.
Apaixonada por Bob Dylan, cinema e seus três gatos boêmios.”
A Filosofia existencial é
centrada na existência e no homem, sendo assim é aquilo que cada um faz de sua
vida, nos limites das determinações físicas, psicológicas ou sociais e tendo
como foco central do existencialismo a liberdade, pois cada indivíduo é
definido por aquilo que ele faz de si mesmo.
Para o existencialismo desde o nascimento,
somos lançados no mundo em desamparo, sem apoio e referência; pois somos nós
que devemos criar valores em total liberdade e sob nossa responsabilidade no
vir a ser.
A Filosofia existencial é centrada na
existência e no homem, sendo assim é aquilo que cada um faz de sua vida, nos
limites das determinações físicas, psicológicas ou sociais e tendo como foco
central do existencialismo a liberdade, pois cada indivíduo é definido por
aquilo que ele faz de si mesmo.
A experiência do “eu sou” pautada no
discernimento do ser que enfrenta o “não ser” vem de uma ansiedade neurótica
onde se entende que a ansiedade surge da necessidade de sobreviver e preservar
o ser, sendo ela é mais básica do que o medo.
A terapia com abordagem no existencialismo
ajuda a enfrentar a ansiedade de modo criativo e dos sentimentos de culpa, onde
a culpa neurótica decorre da fantasia e de transgressões. Outras formas de
culpa dizem respeito a aspectos éticos de nossa conduta, culpa, por exemplo, de
fracassar em usar a própria potencialidade.
A pessoa só pode ser compreendida em sua
inserção fenomenológica no mundo, do modo como desvela, se imagina e participa
do mundo, com isso muitos distúrbios afetam a noção de tempo do que a noção de
espaço. “O tempo é o coração da existência”, pois é com o tempo que a capacidade
de trazer o passado para o presente pode liberar o ser para agir no futuro.
Transcender o passado e o presente para alcançar o futuro é a capacidade para
usar os símbolos, abstrair e transcender os limites, como o tempo e o espaço.
A maneira de pensar com a percepção do
presente e encontrar resíduos do passado podem lidar com o subjetivamente
sentido e objetivamente observado, assim se dará a tomada de consciência, onde
focaliza o perceber, o sentir e agir (não o interpretar) e o insight (formar
gestalts, fatores relevantes da realidade que se encaixam numa noção de figura
e fundo) e observar o processo (de tomada de consciência).
Assim baseada na perspectiva existencial onde
a existência da pessoa, como os seus relacionamentos, suas alegrias e suas tristezas,
tudo que esteja relacionado com a experiência, ou seja, no lidar com o
subjetivamente sentido e objetivamente observado se valoriza a expressão
autêntica do ser, a expressão mais verdadeira do self, o que significa
tornar-se responsável por si mesmo.
No desvelamento do quem se é, a tomada de
consciência auxilia a fazer escolhas e organiza a experiência. Há uma
descoberta contínua de si. O ser humano é inacabado. Não há essência, como algo
que é determinado ou fabricado para ser desse jeito ou dessa forma, a
existência não tem forma, não há controle sobre ela, a vida tal como ela é sem
certezas e sem sentido não dará uma fôrma de bolo para entrar no forno e sair
bonito e gostoso, a existência é sim uma descoberta de novos horizontes, novos
problemas, novas oportunidades e novas possibilidades do ser como vivente no
mundo e no aqui e agora.
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