Literatura: crônica
“No
jornalismo, aprendi a ler para questionar e a escrever para
transformar. Mente inquieta
e curiosa, gosto do controverso, abomino
clichês e trabalho por uma sociedade
com mais respeito e menos egoísmo.
A frase que resume meu atual momento de vida é esta, de Ermance Dufaux: "Faça as pazes com suas imperfeições. Descubra suas qualidades, acredite nelas e coloque-as a serviço de suas metas de crescimento. Essa é a fórmula da verdadeira transformação".
Vamos juntos aprender a pensar fora da caixinha, vamos ser como pirilampos na noite escura.”
A frase que resume meu atual momento de vida é esta, de Ermance Dufaux: "Faça as pazes com suas imperfeições. Descubra suas qualidades, acredite nelas e coloque-as a serviço de suas metas de crescimento. Essa é a fórmula da verdadeira transformação".
Vamos juntos aprender a pensar fora da caixinha, vamos ser como pirilampos na noite escura.”
Quanto mais nocivo for o
comentário ou o vídeo postado, mais repercussão parece ter. Então eu lhe
pergunto: como anda seu comportamento nas redes sociais? Você sente raiva
quando lê algum comentário com o qual não concorda e imediatamente o responde
de forma agressiva ou irônica? Compartilha mensagens que incitam o ódio e a
vingança contra determinados grupos dos quais você discorda? Você teria coragem
de dizer pessoalmente o que escreve num comentário em uma rede social?
Em tempos de crise generalizada por que passa
o Brasil as redes sociais são um prato cheio para as críticas de todos os
lados. As mensagens produzidas pelos insatisfeitos buscam convencer, denegrir,
criticar, atrair seguidores. Em meio a amizades desfeitas, debates acalorados
se perpetuam sem que se chegue a nenhuma conclusão. O que importa é manter o
clima de cizânia social.
Basta um post, uma notícia, um comentário
para choverem opiniões contrárias recheadas de ódio e acidez. Não há debate de ideias, respeito à opinião alheia, apenas julgamentos prematuros e destrutivos
entre pessoas que muitas vezes não se conhecem, nunca se viram, mas parece que
se odeiam desde sempre.
Quanto mais nocivo for o comentário ou o
vídeo postado, mais repercussão parece ter. Então eu faço a pergunta: como anda
seu comportamento nas redes sociais? Você sente raiva quando lê algum
comentário com o qual não concorda e imediatamente o responde de forma
agressiva ou irônica? Compartilha mensagens que incitam o ódio e a vingança
contra determinados grupos dos quais você discorda? Você se considera bem informado
ao acompanhar o que é postado nas redes sociais ou busca outras fontes de
informação para formar seu convencimento sobre um assunto? Você teria coragem
de dizer pessoalmente o que escreve num comentário em uma rede social?
São questões aparentemente sem importância,
mas é necessário saber que ao compartilhar debates agressivos nas redes sociais
estamos contribuindo para atrair negatividade para nossa vida. A comunicação
via internet nos permite contato imediato e irrestrito com todo o planeta. Nunca
foi tão fácil ter acesso às informações, repassá-las e comentá-las. O que
escrevemos é lido por quem nem imaginamos e nossa opinião torna-se pública e
compartilhada mundo afora. Não existe como controlar uma mensagem postada. E
ela passará pelo crivo severo de pessoas que podem ser perturbadas, rancorosas,
preconceituosas e com todo tipo de emoção que sintonize com o aspecto
destrutivo da mensagem.
Ao perpetuarmos pensamentos que carregam uma
carga danosa e muitas vezes maléfica, estamos não só emitindo estes
sentimentos, mas interagindo com eles, assimilando-os em nossa mente e em
nossas ações, num círculo de emissão e recepção que alimenta as emoções
destrutivas, acirra os ânimos, impacienta os corações e produz atitudes
violentas e intolerantes.
Por outro lado, quando adotamos uma postura
isenta de rancor, personalismo e ego tomado pela vaidade e buscamos o diálogo
aberto e tolerante temos a chance de unir os interesses ou aprender com a
diferença. Cito um episódio contado pelo psiquiatra Flávio Gikovate em um de
seus vídeos no YouTube no qual ele narra como se surpreendeu com os debates
acalorados de médicos catedráticos ingleses. Apesar de divergirem frontalmente
em ideias, terminavam todos almoçando juntos como se nada houvesse acontecido.
Isso porque jamais a discussão de teorias era levada para o lado pessoal.
A conclusão de Gikovate é que, no Brasil,
qualquer divergência é considerada uma ofensa pessoal e, desta forma, deve ser
combatida. O que não deixa de ser uma imaturidade mental e emocional. Divergir
é saudável. A abertura para conhecer o novo e até o que é contrário à nossa
crença pode levar a grandes aprendizados.
Por isso, nas redes sociais, adotar uma visão
que transcende o aspecto pessimista e derrotista contribui para o debate
saudável sobre o tema em questão. Permite nos conectarmos com a energia da
criação, da idealização, da composição, fazendo com que tenhamos êxito em meio
à crise, com que atravessemos o período conturbado com criatividade, união,
paciência e lucidez.
Convido você a repensar suas emoções,
pensamentos e atitudes em suas interações nas redes sociais, contribuindo para
que elas sejam palco para o entendimento e a transformação positiva não só da
sua vida, mas de toda a nossa sociedade. Afinal, compartilhar com responsabilidade
é obrigação de todos que desejam um mundo melhor.
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