Justiça brasileira
A CASA
CAIU: LULA E DILMA SÃO ALVOS DA DELAÇÃO PREMIADA DE MARCELO ODEBRECHT. SEGUNDO
A REVISTA SEMANAL ISTOÉ, LULA RECEBEU PROPINA EM DINHEIRO VIVO E DILMA FOI
INTERMEDIÁRIA DE RECURSOS DESVIADOS DA PETROBRAS E BNDES.
Eis alguns
tópicos da reportagem da ISTOÉ - já nas bancas - desta semana:
As reuniões e as negociatas de Dilma
A ex-presidente é apontada como
intermediária de recursos desviados da Petrobras. Ela é citada 18 vezes na
delação da Odebrecht
“Débora Bergamasco, Mário Simas Fiho,
SÉRGIO PARDELLAS
11.11.16 - 09h26 - Atualizado em 11.11.16 - 09h59
Já afastada do poder por
irregularidades na condução da economia e suspeita de tentar atrapalhar as
investigações da Lava Jato, a ex-presidente Dilma Rousseff vai ser envolvida
diretamente em negociações ilícitas na delação dos executivos da Odebrecht.
Fontes com acesso às investigações afirmam que ela foi citada como
intermediária direta de dinheiro oriundo de caixa 2 em ao menos 18 vezes, por
vários diretores da companhia. Os
depoimentos mais comprometedores seriam do próprio Marcelo Odebrecht.
Marcelo Odebrecht detalhou três
encontros com Dilma. Dois deles em 2014, ano da campanha à reeleição.
A Lava Jato já investiga a suspeita
de que recursos de caixa dois da Odebrecht abasteceram a campanha presidencial
petista em 2014 depois de encontrar uma planilha da empresa que indicaria
repasses ao marqueteiro João Santana entre 24 de outubro e 7 de novembro de
2014 no valor de R$ 4 milhões. Santana foi o responsável pela propaganda da
campanha petista naquele ano e também negocia um acordo de colaboração
premiada.
Marcelo contou que, em um dos
encontros, pediu a intervenção de Dilma na liberação de repasses do BNDES para
a construção do porto de Mariel, em Cuba, feito pela Odebrecht com
financiamento de mais de US$ 600 milhões do banco de fomento brasileiro. Dilma
teria lhe prometido resolver o assunto em 24 horas. O porto já é alvo de
investigações, como da Procuradoria do Distrito Federal, sob a suspeita de que
Lula teria também atuado por meio de tráfico de influência junto ao BNDES para
liberar os recursos.
Além desse caso, Dilma já é
investigada no Supremo Tribunal Federal sob suspeita de tentar obstruir a Lava
Jato por meio da nomeação do ministro do Superior Tribunal de Justiça Marcelo
Navarro. O caso tem como base a delação premiada do ex-senador Delcídio do
Amaral (ex-PT-MS), que afirmou que o real motivo pela indicação de Navarro era
um compromisso em soltar os presos da Lava Jato, principalmente os
empreiteiros.
Por último, há ainda um caso na
Procuradoria do DF que investiga se Dilma cometeu ato de improbidade
administrativa nas pedaladas fiscais.
Enquanto responde a essas acusações,
Dilma tenta retomar sua vida longe da Presidência, com a ajuda dos
correligionários petistas, os únicos que têm coragem de lhe dar emprego
atualmente. Na última semana, o partido aprovou sua indicação para a
presidência do conselho da Fundação Perseu Abramo, ligada à sigla. O convite
partiu do atual presidente do PT, Rui Falcão, que procurava algum cargo para
amparar a correligionária. Nesse, pelo menos, ela não deve interferir nas
finanças e há pouca margem para a Fundação Perseu Abramo partir também para as
pedaladas fiscais.”
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