A amante de Mussolini
Clara (Claretta) Petacci (28 de
fevereiro de 1912 – 28 de abril de 1945) foi uma jovem romana de classe
alta, que se tornou amante do ditador italiano Benito Mussolini. Francesco
Petacci, seu pai, tinha sido médico pessoal do Papa. Claretta era vinte e nove anos mais jovem que Mussolini.
Em 27 de abril de 1945, Mussolini e Petacci foram capturados por guerrilheiros
comunistas, enquanto viajavam com um comboio de membros da República
Social Italiana. Em 28 de abril, ela e Mussolini foram levados para Mezzegra e fuzilados. No dia seguinte, 29 de abril, os corpos
de Mussolini e Petacci foram levados para Piazzale
Loreto,
em Milão, e
pendurados de cabeça para baixo na frente de um posto de combustível. Os corpos
foram fotografados enquanto uma multidão descarregava à sua raiva em cima
deles.
Um livro com os diários íntimos de Clara Petacci,foi publicado em
Itália em novembro de 2009. Nesta obra estão reunidos textos escritos entre
1932 e 1938 e que revelam aspectos menos conhecidos do ditador.
Nesse diário,
Claretta faz revelações bombásticas sobre a vida sexual do amante. Aqui, revelo
duas que considero senão fantasiosas ao menos, próprias de uma mulher submissa
aos encantos do homem com quem vivia. Ei-las:
"Sabes amor", começou o político italiano,
"esta noite no teatro despi-te três vezes. Olhava para ti e na minha
cabeça tirava-te a roupa e desejava-te como um louco...". As palavras
impressas nos jornais italianos podiam passar por mais uma transcrição das
conversas de Silvio Berlusconi com uma das acompanhantes que revelaram ao mundo
o que afirmam passar-se nas festas dadas pelo primeiro-ministro. Desta vez,
porém, Il Cavaliere não tem culpa nem mérito no caso. A declaração apaixonada
foi soprada ao ouvido de uma avançada para a época, mas sem o ranço do
exercício da prostituição. Mas o homem que a disse chamava-se Benito Mussolini.
Segundo ainda Claretta, Mussolini, já se sabia, apesar
de baixo e calvo, tinha um certo apelo aos olhos das mulheres do seu tempo. E
quando foi executado pelos comunistas, durante a sua tentativa de fuga para a
Suíça em Abril de 1945, a amante Clara Petacci acompanhou-o na morte. No seu
diário, escrito entre 1932 e 1938, esta dá voz ao insaciável ditador. Ela
escreveu que para Mussolini era "inconcebível dormir com uma só
mulher": "Houve um tempo em que tinha 14 e fornicava com três ou
quatro por noite, uma atrás da outra... isso dá-te uma ideia da minha
sexualidade".
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