quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

ESCAMBO

Escambopermutatroca direta ou, simplesmente, troca é a transação ou contrato em que cada uma das partes entrega um bem ou presta um serviço para receber da outra parte um bem ou serviço em retorno em
forma de Crédito, sem que um dos bens seja moeda. Isto é, sem envolver dinheiro ou qualquer aplicação monetária aceita ou em circulação. Por exemplo, um agricultor com um marceneiro pratica escambo trocando dois cestos de frutas por uma cadeira, ou pela instalação de uma cerca em seu terreno.
O escambo foi utilizado durante a colonização do Brasil, uma vez que os índios não conheciam qualquer forma de dinheiro.
Apesar da monetização da sociedade moderna, o escambo continua fazendo parte do cotidiano, como quando um amigo oferece a outro consertar seu computador em troca de uma carona, ou uma criança na escola oferece uma bolacha de seu lanche em troca de uma bala do seu colega e/ou apresenta algo em forma de Crédito, promessa de futuro pagamento. E chega a ser parte importante da economia em regiões menos desenvolvidas ou que aderem a certas tradições ou princípios, a exemplo de comunidades indígenas.
A prática do escambo vem se revitalizando com a Internet, através de sítios na web para troca on-line de mercadorias e serviços. A troca empresarial também vem ganhando espaço, com estimativas atribuindo a ela a circulação em valor equivalente ao de bilhões de dólares anuais. O escambo também tem a tendência de ser utilizado em países onde a moeda oficial está a desvalorizar, como na Zona do Euro.
Na história do Brasil, o escambo tem papel importante na exploração da mão-de-obra indígena pelos colonizadores, por meio de trocas de objetos de pouco valor para estes, mas com grande apreço por parte dos índios. Por exemplo, o escambo de espelhos, escovas e colheres por trabalho. Faz-se relevante recordar que o Escambo pode assumir distintos e diversos papéis, desde interesse monetário mercenário a método de doação (esta baseada na igualdadade e compreensão de ambos os lados, principalmente o necessitado, em fins de que este não torne-se minimizado social e economicamente; ao menos, sobre sua própria consciência).

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