A Paris do Oriente
Beirute (em árabe بيروت Bayrūt; em francês: Beyrouth)
é a capital e maior cidade do Líbano. Localiza-se na costa do Mediterrâneo. Tem cerca de 1.940.000 habitantes. Na antiguidade era uma cidade
fenícia com
a designação de Berytus. No passado recebeu a
alcunha de a Paris do Oriente por sua atmosfera cosmopolita, anterior à Guerra
Civil do Líbano. A capital todavia, tem
muitas atrações turísticas e oferece, entre elas o museu da universidade
americana, o museu de Sursock, a gruta das pombas, muitos centros comerciais e
uma grande quantidade de restaurantes com menus suculentos das cozinhas de todo
o mundo, como especialidades libanesas locais.
Em
2006 depois de o grupo de guerrilheiro Hezbollah haver capturado dois soldados israelenses
(em território libanês), o Estado de Israel bombardeou a cidade principalmente em redutos
da resistência do Hezbollah.
Posteriormente,
o Hezbollah passou a atacar constantemente Israel por meio de foguetes
Katyusha, causando mortes em
determinadas cidades do norte israelense, assim criou-se certo equilíbrio no
conflito, mas Israel aumentou sua ofensiva contra o Hezbollah.
Uma
antiga cidade fenícia,
cujas ruínas se erguem perto da atual Beirute, parece ter sido a origem da
capital do Líbano,
importante centro econômico e cultural do Oriente Médio até
a década de 1970, quando a guerra civil começou
a modificar a fisionomia da cidade.
Fundada
pelos fenícios no século XV A.C., Beirute foi ocupada por gregos, romanos - que a chamaram "Julia Augusta"
- e bizantinos.
Famosa por sua escola de direito, foi devastada no século VI por
violentos terremotos,
e entrou em decadência até cair em poder dos árabes em meados do século VII.
Na
época das cruzadas, cristãos e muçulmanos disputaram
a cidade, que, após um período de dominação egípcia e turca, incorporou-se ao Império Otomano.
Em 1830 caiu
em poder do paxá egípcio Mehemet Ali.
Onze anos depois, uma frota composta por forças coligadas do Reino Unido,
da Áustria e
da Turquia conseguiu, após violento bombardeio, restituí-la ao império turco.
Embora
tenha sido um porto florescente ao longo da Idade Média e
no período otomano, sua verdadeira expansão foi fruto da modernização de suas
instalações portuárias e da construção da ferrovia
Beirute-Damasco. Em 1946, depois de ocupada
por ingleses e franceses durante a Segunda
Guerra Mundial, tornou-se capital do Líbano.
Em 1980,
a cidade foi dividida pela "linha verde" em dois setores: o oriental,
habitado quase exclusivamente por cristãos, e o ocidental, onde predominam os
muçulmanos. A instalação de campos de refugiados palestinos nos arredores de
Beirute contribuiu para reforçar seu caráter de cidade dividida.
Beirute
foi tradicionalmente o maior centro de comércio e comunicações do país.
Assentada sobre a baía de
São Jorge, no mar Mediterrâneo, ganhou importância graças ao intenso tráfego terrestre e portuário com
os países vizinhos, o qual, porém, praticamente cessou com a guerra civil.
Sua indústria é
pouco desenvolvida, à exceção da alimentícia, da têxtil e da editorial. É sede de três universidades e
conta com um museu arqueológico onde
se acham expostas as descobertas feitas em Biblos.
Fonte: Wikipédia
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