Num povoado
pequeno da Mancha nasceu uma menina tristonha chamada Maria Antonia Abad
Fernandez. Seu nome não era artístico e, então por diversas sugestões usou
Sarita, em homenagem a sua avó, e Montiel por causa dos campos verdejantes de
sua pátria.
La Violetera
Fez diversos
filmes, “Empezo em Boda” - “Loucura de Amor” – “El Capitan Veneno”, em sua
terra, mas em virtude de sua incomparável beleza começou a receber convites de
outros países. Partiu para o México, onde filmou: “Furia Roja” – “Martin
Corona” – “Ahi Viene Martin Corona”, daí vai para Hollywood onde faz “Vera
Cruz” com Gary Cooper e Burt Lancaster, depois “Serenata” e “Yuma”, o primeiro
dirigida por Anthony Mann, com quem casou. Volta à Espanha onde faz em seguida
“El Último Cuple”, é tão grande o sucesso, que o filme fica em cartaz meses
seguidos. Daí para a frente foi um onde de sucessos atrás de outros: “La
Violetera” – “Carmen de Ronda” – “Meu Último Tango” – “Pecado de Amor” – “La
Bella Lola”.
O seu enorme
sucesso não se prende tão só a sua beleza, mas também às qualidades
interpretativas que possuía de artista primorosa que sempre foi. O dom mais
importante que ela sempre guardou e que a todos encanta e deleita foi a sua
voz. Voz quente de mulher apaixonada, voz suave de pássaro canoro e que possui
o encanto melodioso da primavera, a ardência do cálido verão, a tristeza do
gélido inverno e a plangência de um sonho de outono.
Esta é
Sarita Montiel – uma voz de ouro e relicário de melodias – atributos presos
dentro de um lindo corpo de mulher.
Parabéns, Senhor Facó pelo seu excelente blog e também por dedicar algumas páginas virtuais do mesmo a belíssima, sublime e saudosa musa e diva espanhola Sarita Montiel que sem sombra de dúvida foi uma das mais célebres, ilustres, lendárias e importantes artistas profissionais de sua própria época além de ter sido uma beldade famosa absolutamente maravilhosa e inesquecível. Muito obrigado e tudo de bom para o Senhor. Até lá.
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