sexta-feira, 27 de junho de 2014

3ª BIENAL DE ARTES PLÁSTICAS DA BAHIA

 Performance de abertura do evento
Após uma lacuna de 46 anos, tempo decorrido desde o fechamento da 2ª Bienal de Artes Plásticas pelo regime militar, o Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM-BA), junto com a Secretaria de Cultura do Estado (SECULT-BA), lançou a 3ª Bienal da Bahia cujo funcionamento acontece  entre os dias 29 de maio e 07 de setembro de 2014. Com uma programação que se estende por 100 dias, a Bienal apresenta ao público exposições, ciclos de cinema, performances, atividades educativas e conversas públicas, envolvendo cerca de 150 artistas e 200 obras espalhadas por  Salvador e outras 9 cidades do interior baiano.

Indo além de um circuito artístico baseado apenas em exposições, a 3ª edição marca o retorno da Bienal da Bahia como um importante resgate de sua história e memória, sem deixar de lado a necessidade de atualizar as intenções originais das primeiras edições do evento. Construída em torno da pergunta “É tudo Nordeste?”, a 3ª Bienal se debruça sobre a experiência cultural e histórica nordestina a partir de uma perspectiva baiana, abrindo novos canais de diálogo com o resto do Brasil e a cena artística mundial.


Museu de Arte Moderna da Bahia
Vale ainda destacar que a 3 ª Bienal da Bahia está sendo desenvolvida cuidadosamente por um  grupo de curadores de diferentes partes do Brasil e com experiência em grandes eventos nacionais e internacionais. Marcelo Rezende (escritor, crítico e diretor do MAM-BA), Ayrson Heráclito (artista visual e professor) e Ana Pato (pesquisadora e ex-diretora executiva da Associação Cultural Videobrasil) formam o conselho curatorial. A equipe se complementa com a presença de Fernando Oliva (crítico e pesquisador) e Alejandra Muñoz (professora e pesquisadora), curadores adjuntos.

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Desde março de 2013, o Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM-BA) tem realizado uma série de encontros, palestras e atividades que proporcionam o debate sobre os modelos de Bienais existentes no Brasil e no mundo, ampliando a discussão sobre qual seria o formato mais propício para o cenário baiano atual. Com a proposta de fornecer um espaço para a discussão de plataformas e iniciativas que contribuam para a 3ª Bienal da Bahia, as ações reuniram diferentes públicos, que puderam compartilhar opiniões e conhecer um pouco mais sobre a história da arte mundial.

Uma destas ações foi o projeto MAM Discute Bienal, que reuniu artistas, urbanistas, pesquisadores e professores, entre eles Alba e Chico Liberato, Lia Robatto, Ieda Oliveira, Gaio, Vauluízo Bezerra, Luciana Vasconcelos, Zé de Rocha, Juraci Dórea, Juarez Paraíso e Alejandra Muñoz. Cada encontro


Performance de abertura do evento
colocava em foco um tema diferente, sempre relacionado ao cenário artístico-cultural e à organização de uma Bienal. Além dos convidados, o público também teve importante participação nas discussões.

Da mesma forma, o MAM Discute Sistema e Circuito das Artes saiu das dependências do museu e foi até a Escola de Administração da UFBA, para proporcionar um espaço de discussão sobre o mercado e as formas de circulação, exposição e comercialização de arte em contextos locais e globais. Além disso, o MAM foi até a Biblioteca Pública do Estado da Bahia e a Escola de Belas Artes da UFBA, locais que sediaram as Leituras Públicas do projeto curatorial da Bienal da Bahia.

Outra ação promovida pelo museu foi o MAM Manifesto, que aconteceu durante o mês de novembro de 2013 e reuniu inúmeros representantes das artes em uma programação diversificada, que contou com leituras de manifestos artísticos, apresentações de dança, performances e até mesmo gastronomia. Todas as atividades realizadas foram uma prévia do que está acontecendo durante os cem dias de exposições, encontros, shows e ações educativas da 3ª Bienal da Bahia.


Fonte: Site oficial da Bienal

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