Joana I, rainha de Nápoles e o Brasil
Joana I, rainha de Nápoles
No século XIV, a rainha de Nápoles,
Joana, após envolver-se em conspiração para tramar a morte do marido, fugiu
para morar em Avignon, na França. Lá, se instalou em um palácio e passou a
mandar e desmandar na cidade, a ponto de regularmente exercer tal domínio até
nos bordéis da cidadezinha francesa. A parti daí, cada prostibulo passou a ser
conhecido como “Paço da Mãe Joana”. No Brasil, essa expressão foi alterada para
“Casa da Mãe Joana”, sinônimo de situação ou lugar em que predominam o
vale-tudo, a balburdia, a desorganização, a desmoralização.
Na verdade, Joana I de Nápoles (1326 – 22 de Maio 1382) foi Rainha
de Nápoles e Rainha “titularem”
de Jerusalém. Joana era filha de Carlos, Duque da Calábria e herdeiro do rei Roberto
I de Nápoles, e sucedeu ao seu avô em 1343.
O reinado de Joana foi marcado por conflitos com os papas, que
resultaram no seu apoio ao Antipapa
Clemente VII, quando do início do Grande
Cisma do Ocidente.
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