Deu na REVISTA VEJA desta semana
28 DE JULHO DE 2014
Comemoração
Dia do Agricultor
Epígrafe
“Podem as palavras, ditas ou escritas, machucar, mas jamais causarão dor maior que o silêncio. ”
Marco Aurélio
Dica do dia
“Eu sei o preço do sucesso: dedicação, trabalho duro, e uma incessante devoção às coisas que você quer ver acontecer.”
Frank Lloyd Wright
http://kdfrases.com
Deu na REVISTA VEJA desta semana
Reportagem de capa
APAGÃO NA DIPLOMACIA
Silêncio sobre o crime do Boeing cometido pala Rússia, ataque a Israel, o alvo no 1 do terror, e, em Brasília, tratamento servil ao ditador de Cuba mostram a falência moral da política da política externa de Dilma
Panorama – Datas
Morreu
Norberto Odebrecht, engenheiro e fundador da construtora que deu origem ao grupo que leva seu sobrenome, um dos maiores do setor privado no Brasil, com 200 000 funcionário e atuação em 23 países. Descendente de imigrantes alemães e nascido no Recife, mudou-se para Salvador ainda criança. Aos 15 anos, começou a trabalhar nas oficinas do pai, nas quais era instruído por pedreiros, serralheiros e armadores. Antes mesmo de se formar em engenheiro pela Escola de Politécnica da Bahia, aos 21 anos, assumiu a direção da empresa da família. Três anos depois, em 1944, fundou a própria construtora, inicialmente chamada Norberto Odebrecht. Em 1991, deixou a presidência da Odebrecht S. A.; o cargo passou a ser exercido por seu filho Emílio Odebrecht. Tornou-se, então, presidente do conselho da administração, posto que o filho assumiria em 1998. Desde então, Norberto Odebrecht era presidente de honra do grupo – que hoje tem seu neto Marcelo Odebrecht como diretor-presidente –, além de presidente do conselho de curadores da Fundação Odebrecht. Dia 19, aos 93 anos, em decorrência de complicações cardíacas, em Salvador.
Panorama - Holofote
A bolsa do empresário
A presidente Dilma Rousseff prepara um pacote de bondades para a indústria brasileira, que anda mal das pernas e, a menos de três meses da eleição, de muito mau humor com o governo. Em conversas recentes com representantes dos setores de máquinas e equipamentos (Abimaq) e têxteis (Abit), coordenadores da campanha à reeleição prometeram criar uma linha especial de financiamento que permita – no próximo governo, obviamente – substituir a planta industrial do país, que estaria defasada, em alguns casos, em 20 anos. O projeto seria tocado pelo BNDES e teria à disposição cerca de 7 bilhões de reais.
Panorama - Radar
PT na Igreja 1
Gilberto Carvalho falhou na primeira semana de operação do comitê evangélico da campanha de Dilma Rousseff – montado para estancar a aliança de Everaldo Pereira com as principais lideranças do segmento. Pediu para a deputada Benedita da Silva um encontro com os pastor Silas Malafaia. Acabou negado.
PT na igreja 2
É grande a rejeição a Carvalho no segmento. Em 2012, no Forum Social de Porto Alegre, o secretário-geral da Presidência afirmou aos militantes do PT que seria preciso travar uma “batalha ideológica” contra os evangélicos nas eleições futuras.
Baiano malcriado
Marcelo Odebrecht tem vivido embates pesados com o governo neste ano. Desentendeu-se com a Caixa Econômica, sua sócia nos setores de transporte e saneamento, estapeou-se com o governo por causa da política de preços do etanol; brigou contra a autorização para a iniciativa privada de construir mais um aeroporto em São Paulo; e criticou a concentração de financiamentos no BNDES. A quem lhe pergunta se não é hora de a Odebrecht adotar um estilo mais suave no trato com os clientes, Marcelo responde com uma história da década de 70 que ouvia do avô, Norberto: que morreu no sábado 19. Quando responsável pela construção do Galeão mostrou a Ernesto Geisel a lista de empresas candidatas à obra, o então presidente a olhou e disse: “Eu daria a obra para aquele baiano malcriado, o Norberto Odebrecht. Ele reclama muito, mas cumpre tudo o que promete”.
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