A luxúria (do latim luxuriae)
é o desejo passional instintivo por todo prazer sensual e erótico. Também pode ser entendido em seu sentido
original: “deixar-se dominar pelas paixões”.
Segundo
a doutrina
católica, é um dos sete pecados capitais e consiste no apego aos prazeres carnais, corrupção de costumes;
sexualidade extrema, lascívia e sensualidade.
A
luxúria é um pecado capital, ou seja, um pecado mais forte que, segundo a doutrina católica, serve
de "porta" para levar a outros pecados.
No
caso da luxúria há diversas ramificações como, por exemplo, prostituição, sodomia, pornografia, incesto, pedofilia, zoofilia ou bestialismo, fetichismo,sadismo (busca de prazer infligindo dor ao parceiro)
e masoquismo (busca
de prazer recebendo do parceiro punições que envolvem dor), desvios sexuais e
outras parafilias.
A luxúria, segundo a mesma doutrina, pode
acarretar
em consequências como, por exemplo, o estímulo ao aborto (no caso de gravidez
indesejada), transmissão de doenças sexualmente transmissíveis, abuso sexual
(no caso de pessoas com desvios sexuais que buscam na submissão do outro o seu
prazer ou em pessoas que sofreram na infância tais abusos). Portanto a luxúria
seria uma porta de acesso a outros pecados (desvios morais).
Em Bhagavad Gita,
o Senhor Krishna disse:
"É a luxúria, nascida dentre a paixão, que se transforma em ira quando
insatisfeita. A luxúria é insaciável, e é um grande demônio. Conheça-a como o
inimigo." (3.37)
Durante
o decorrer da história,
diversas religiões o condenavam ou o desencorajavam em maior ou menor grau a
luxúria.
Ei-las:
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Deus primordial da mitologia grega responsável pela atração sexual, pelo amor e pelo coito, também reverenciado como deus
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Mitologia nórdica, deusa do amor, da beleza e da fertilidade. As pessoas a invocavam para obter felicidade no amor, auxiliar
na hora do parto e para ter boas estações do ano.
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Mitologia muísca, deusa de origem lunar, que se opunha aos ensinamentos de Bochica e por causa de sua beleza, pregava a desobediência, a embriaguez
e os prazeres carnais.
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Deus hindu do amor. Seu nome kāma significa ‘desejo sexual’ (segundo
alguns monges hindus: ‘luxúria’, mais pejorativo) e deva:
‘deus’. O célebre livro Kama
Sutra(‘aforismos de Kāma’ ou ‘elevado amor’) de Vātsyāyana está inspirado neste deus hindu.
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Figura lendária do folclore judeu, de origem mesopotâmica. É considera a primeira esposa de Adão, anterior a Eva. Deixou o Jardim do Edén por sua própria iniciativa e se instalou próximo ao Mar
Vermelho, juntando-se lá com Asmodeus, o que seria seu amante, e outros demônios.
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Semideus dos
pastores e rebanhos na mitologia
grega. Deus da fertilidade e da sexualidade
masculina desenfreada.
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