Exercício
de conscientização
Professor
Hélio Rocha
O diálogo é a ponte dos
solidários.
O monólogo é o muro
preferido dos solitários.
O diálogo
é seminal: laboratório de esperanças.
O
monólogo é estéril: óbito das expectativas.
O diálogo é a voz das
afinidades.
O monólogo é o eco das
solidões
O diálogo
são corações que se buscam.
O
monólogo são almas que se recusam.
O diálogo é a
interferência.
O monólogo é a
petrificação da indiferença.
Diálogo é
libertação, abertura, sociabilidade.
Monólogo
é obstrução, impedimento, incomunicabilidade.
Diálogo é convergência
e convivência.
Monólogo é antagonismo
e intolerância.
O diálogo
socializa os homens.
O
monólogo animaliza as nações.
O diálogo á a linguagem
do acordo.
O monólogo é o mutismo
da discrepância.
O diálogo
é o prólogo dos esperançados.
O
monólogo é o epílogo dos irredutíveis.
Foi o diálogo que
construiu a Torre de Babel.
Foi o monólogo que a
destruiu.
Em suma,
o monólogo só é válido na prece.
Mesmo
assim, que é a prece senão um diálogo com Deus?
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