terça-feira, 5 de agosto de 2014

CÍRCULO DE FOGO: VULCÕES

Destruindo e renovando


Placa tectónica

A grande Placa do Pacífico está situada sob o Oceano Pacífico. Suas margens incluem cadeias mesoceânicas (onde a crosta cresce), zonas de subducção (onde uma placa se sobrepõe a outra) e zonas em que as placas ultrapassam umas às outras. Devido a esses fatores, essa é a área de maior atividade sísmica ativa do mundo, com intensa atividade vulcânica e terremotos. Em função disso, a região foi apelidada de Círculo de Fogo.



Quando falamos de produção de vulcões, o Oceano Pacífico tem todos os ingredientes: pontos quentes, cadeias mesoceânicas onde as placas divergem, e um círculo de zonas de subducção ao redor de suas margens. Além de ser o maior oceano, o Pacífico repousa sobre a maior placa oceânica da Terra, a Placa do Pacífico. Essa imensa plataforma se movimenta relativamente rápido (para uma placa tectônica) em direção à Ásia. Quanto mais rápido uma placa se move, mais câmaras magmáticas — e vulcões — ela cria em riftes e zonas de subducção.

Cortesia de USGS.

As cores no mapa facilitam a visualização das diferentes placas da crosta terrestre.

Placas oceânicas menores (Nazca, Filipinas, Juan de Fuca, entre outras) fazem fronteira com os continentes — América do Sul, Ásia e América do Norte. Essas placas estão se movendo em diferentes direções em relação à Placa do Pacífico, criando mais riftes e mais zonas de subducção. Todo esse movimento de placas resultou em terremotos frequentes e vários vulcões ativos. Assim, a área ao redor da Placa do Pacífico foi apelidada de “Círculo de Fogo”.


Aqui estão os números produzidos por todo esse movimento tectônico:
Dos cerca de 600 vulcões terrestres que entraram em erupção na história recente, dois em cada três fazem fronteira com o Círculo de Fogo nas zonas de subducção.
Além desses 600, milhares de outros vulcões terrestres poderiam entrar em erupção, e a maioria deles também está localizada no Pacífico.
Aproximadamente 50.000 — e esse número está aumentando — vulcões submarinos já foram identificados no leito do Oceano Pacífico, em riftes. Suas erupções são difíceis de identificar e monitorar.
Dado o número de vulcões ativos na Terra, uma pergunta interessante é: Por que os vulcões não entram em erupção o tempo todo?

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