Por Hélio Rocha
Ninguém é
vencedor por acaso.
Cada vitória
tem seus objetivos claros, suas estratégias específicas, suas regras exatas,
seus métodos rigorosos e sua ética.
O homem
vulgar ignora tudo isso, porque acredita na sorte, crê no destino, e espera
pela fatalidade. Ele supõe que a inoperância, o improviso e o adiamento
resolvem problemas.
Baseado
nestes fatos é o que o senso comum divide as pessoas em Homens de Visão e
Homens de viseira.
Esta
discriminação não é em função da inteligência. É devido à compleição da
mentalidade de cada um. Viseira é sinônimo de antolhos que geralmente é
colocado nos animais de carga ou montaria, para só enxergarem a pista de um
único caminho. Certos indivíduos possuem esta pala mental e, por empacamento,
não têm visão panorâmica dos fatos nem lucidez compreensiva dos acontecimentos.
São homens de viseira...
Tanto nos
estudos como nas profissões, isso ocorre comumente.
Na batalha
do vestibular, percebe-se bem a existência destas duas classificações, no
decorrer do aprendizado. Há os que creem no poder de concentração durante as
aulas, mas há, também, o polo oposto, representado pelos desatentos desligados,
dispersivos e desconcentrados. São os de viseira...
Verifica-se,
também, essas duas tipologias na técnica de anotação dos assuntos explicados.
De um lado, aqueles que transcrevem a preleção do explicador, com máximo de
clareza e ordenação, facilitando a memória visual. Já, na contramão, estão os
que anotam tudo de maneira confusa e atropelada, esquecidos da impossibilidade
de a memória reter apontamentos desconexos e fixar um amontoado de textos
mal elaborados. São os de viseira...
A educação,
seriamente ministrada, tem o dever de tornar os homens vulgares em Homens de
Visão, isto é, desalienados, criativos e conscientizados.
Qual a ideia central do texto?
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