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O champanhe ou champanha (em francês champagne)
é um vinho branco espumante,
produzido na região de Champagne,
nordeste da França,
através da fermentação da uva (uma espécie ou várias).
O
champanhe é produzido na região
administrativa de Champagne-Ardenne, cuja capital é Epernay. Foi próximo a Epernay, no povoado de Hautvillers, que os monges Dom Pérignon e Dom
Ruinart se esforçaram muito para
domar os vinhos que fermentavam novamente
nas garrafas,
fazendo-as explodir.
Esta
antiga província histórica
produz igualmente os vinhos chamados "tranquilos" (não-espumantes)
que levam denominações diferentes como tintos, brancos ou rosados e
são produzidos nas cidades de Bouzy, Virtudes, Damery.
No
entanto, a região de Champagne produz, em grande maioria, vinhos espumantes
(brancos ou rosados) chamados simplesmente de champanhe, sem mais especificações.
Eles são produzidos obrigatoriamente à base apenas das uvas chardonnay , pinot noir e pinot meunier.
A flûte é o tipo de taça
habitualmente usada para saborear o champanhe
Aos
romanos atribui-se o fato de terem plantado as vinhas na região, embora haja
documentos históricos que atestem que a cultura da vinha vem de muito antes,
como do famoso escritor de então Plínio, que escrevia sobre os famosos vinhos e vinhas
desta região, e aos romanos se deve o início da produção dos espumantes em
França.
Um
dos motivos que elevaram a fama deste vinho foi o fato de que em Reims, cidade mais importante de Champagne, foram
coroados quase todos os grandes reis da
França. A coroação acontecia
na catedral de Notre-Dame de Reims, construída em 1225, e nas comemorações era servido champanhe. Por este motivo, ficou conhecido como o
vinho dos reis e rainhas.
A palavra "champagne" é protegida com grande
vigilância, e apenas pode ser utilizada nos vinhos originais da região de
Champagne. Qualquer vinho semelhante, mesmo produzido pelo método champanhês noutros locais ou países só pode apelidar-se
de "espumante" e nunca "champanhe".
Assim, a comuna de Champagne, com 660 habitantes, situada no cantão de Vaud, na Suíça, teve que
renunciar a mencionar o nome de Champagne nos vinhos (não
Champanhe
exala elegância
espumantes) produzidos em seu território - de 28 hectares - segundo um
acordo internacional entre a Suíça e a União Europeia em
Dezembro de 1998.
Pela mesma razão, a firma Yves Saint-Laurent teve que interromper o lançamento de um perfume que tinha chamado de Champagne. O
nome do perfume foi finalmente modificado, sendo comercializado sob o nome de Yvresse.
Champanhe
tem perfume de romance
Entretanto,
especialmente nos Estados Unidos, é comum vinhos espumantes apresentarem no
rótulo a inscrição "champagne" ou "american champagne",
prática combatida, por exemplo, pelo Champagne Bureau. No Brasil, alguns produtores gaúchos de vinhos
espumantes conseguiram, nos anos 1970, autorização do Supremo Tribunal Federal,
a corte máxima brasileira, para manter a denominação "champanhe" em
seus rótulos, sob a alegação de que produziam o vinho antes da regulamentação
de 1927. Dentre esses produtores que
conseguiram a autorização, está a empresa Peterlongo.
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