sábado, 9 de agosto de 2014

REBECCA, A MULHER INESQUECÍVEL.

Série: filmes recomendados pelo Blog do Facó

Há polêmica com relação a originalidade do script. Leia mais abaixo

 


Rebecca ('Rebecca, a mulher inesquecível' (título no Brasil) ou 'Rebecca' é um thriller psicológico de 1940dirigido por Alfred Hitchcock, o chamado mestre do suspense, em seu primeiro projeto norte-americano, e seu primeiro filme produzido no âmbito do seu contrato com David O. Selznick, produtor de E o vento levou (1939).
roteiro foi baseado no romance homônimo escrito por Daphne Du Maurier, que foi publicado em 1938.
O filme é um conto gótico sobre as memórias persistentes da personagem-título, que, mesmo depois de sua morte, ainda afeta os personagens principais.
Com onze indicações ao Oscar, o filme conseguiu arrebatar duas estatuetas do prêmio, incluindo a de melhor filme.
Foi o filme de abertura no primeiro Festival Internacional de Berlim.


O filme começa com uma narração de uma mulher falando as primeiras linhas do romance: "A noite passada sonhei que voltava à Manderley novamente". Enquanto são mostradas imagens de uma mansão em ruínas, ela continua dizendo que nunca pode retornar à Manderley, já que não existe mais, exceto como uma ruína.
Joan Fontaine interpreta uma jovem (que, no decorrer do filme, nunca tem o seu nome revelado), que trabalha como dama-de-companhia para a ricaça Edythe Van Hopper (Florence Bates). Em Monte Carlo, a jovem conhece o aristocrata viúvo Maximilian "Maxim" de Winter (Laurence Olivier), e eles se apaixonam. Dentro de semanas, eles decidem se casar.
Maxim leva sua nova esposa para Manderley, sua casa de campo em CornwallInglaterra. No entanto, a jovem começa a se sentir uma estranha dentro da velha mansão, pois há relutância principalmente por parte da governanta, a Sra. Danvers (Judith Anderson), em aceitar a jovem como a nova dona da casa. A governanta ainda vive obcecada com a beleza e sofisticação de Rebecca, e preserva o antigo quarto desta como um santuário. O primo de Rebecca, Jack Favell (George Sanders), que na verdade era um de seus amantes, ocasionalmente aparece na casa quando Maxim está ausente, e parece conhecer a Sra. Danvers bem, chamando-a intimamente, da mesma forma como Rebecca a chamava, pelo nome "Danny".
A nova Sra. de Winter se sente intimidada pela Sra. Danvers e pela responsabilidade de ser a nova castelã de Manderley. Como resultado, ela começa a duvidar de seu relacionamento com o marido. E a presença contínua de Rebecca na casa começa a assombrá-la. Tudo isso acaba virando uma espécie de tortura psicológica para a jovem.
Mas o filme dá uma reviravolta, e quando a jovem começa a descobrir segredos surpreendentes a respeito do passado de Rebecca, bem como o fato de o seu marido nunca ter amado Rebecca, e sim odiado-a, a trama dá início a momentos de tensão e suspense que são conduzidos neste filme com maestria.
Joan Fontaine...      Primeira esposa de Winter
Laurence Olivier... George Fortescu Maximilian 'Maxim' de Winter
Judith Anderson... Sra. Danvers
George Sanders... Jack Favell
Nigel Bruce...         Major Giles Lacy
Reginald Denny... Frank Crawley
C. Aubrey Smith... Coronel Julyan
Gladys Cooper...    Beatrice Lacy
Florence Bates...    Sra. Edythe Van Hopper
Melville Cooper...  Coronel
Leo G. Carroll...      Dr. Baker


Venceu nas categorias de melhor filme e melhor fotografia em preto-e-branco.

 


A história de Rebecca é muito semelhante à história de A Sucessora, livro da brasileira Carolina Nabuco. Segundo as memórias de Carolina, ela teria traduzido A Sucessora para o inglês e enviou a um editor inglês, na esperança de vêr seu livro publicado no exterior. Quatro anos depois, Daphne du Maurier publicaria Rebecca — pelo mesmo livreiro ao qual Carolina enviara seus originais.
Mais de vinte atrizes fizeram testes para interpretar a esposa do sr. de Winter, entre elas as atrizes Vivien Leigh e Anne Baxter. Como Vivien Leigh era a namorada do ator Laurence Olivier, ele fez pressão para que ela conseguisse o papel de segunda esposa do Sr. de Winter. Mas Joan Fontaine - em seu primeiro filme - acabou com o papel, e Olivier passou a tratá-la mal nos estúdios, fazendo com que a atriz se sentisse tímida e deslocada. Como era esse exatamente o sentimento que o diretor desejava que ela passasse para a personagem, Hitchcock ordenou que todos no set a tratassem da mesma forma, para assim ajudá-la em sua atuação em Rebecca.

Nenhum comentário:

Postar um comentário