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Resenha
Daniel Defoe o criador
Robson Crusoe é um jovem que saiu de casa muito jovem, aos
19 anos. Trabalhou como comerciante, foi escravo e até plantador de fumo em
solo brasileiro. Durante 28 anos, após sobreviver a um naufrágio, aliás, único
sobrevivente, Crusoe viveu na crença de que habitava em uma ilha deserta. Um
longo período em que buscou intensamente a sobrevivência. Construir um
abrigo, móveis e se adaptar à nova vida sem conforto e luxo passaram a
ser as atividades de seu dia a dia. Contudo, a “moral” da história não está em livrar-se
das materialidades humanas, mas começa a obra começa a ganhar novos
significados quando Crusoe, na ânsia por sair da ilha, constrói um barco e, mas
seu plano sucumbe e ele descobre que jamais conseguirá sair do lugar
sozinho. Começa, então, uma expedição ao redor da ilha, momento em que o
Robson Crusoe, a criatura
pobre e solitário náufrago descobre como domesticar as
cabras que dividiam com ele o mesmo território e a plantar nas férteis
terras que habitou durante anos. Assim como a civilização humana mais
primitiva, Crusoe descobre as artes manuais, a arte de fazer pães e moldar a
argila para que se torne em vasilhas para guardar aquilo que colhia.
O náufrago descobre, durante suas andanças, que não
está mais solitário após encontrar Sexta-feira, e, é claro, logo tem
a grande ideia de contar com sua ajuda para construir um novo barco para sair
da ilha. O plano seria perfeito se não houvesse os percalços e surpresas
que o destino os reservava. O cenário foi promovido de deserto a
movimentado além do normal, quando é invadida por selvagens que desembarcam
trazendo Cristiano, outro náufrago salvo pelos habitantes da ilha de
Sexta-feira, e o pai deste. Para salvá-los de uma possível morte, Crusoe
teve de lutar contra os selvagens e resgatá-los. A ilha fica ainda mais
movimentada quando desembarcam por lá militares ingleses (um capitão e
seus ajudantes) com mais alguns prisioneiros, por não obedecerem às ordens de
seus superiores para traficar navios com escravos.
Os prisioneiros e os militares ficaram por ali, providos de
comida e abrigo por Crusoe e Sexta-feira, até que o navio fosse
resgatado. Assim, depois de quase 30 anos, o Capitão, Crusoe e Sexta-feira
conseguem sair da ilha, mas deixa ali alguns prisioneiros, para que estes
possam purgar seus pecados, não pensando na punição, mas por acreditar na
salvação e recuperação do caráter d cada um dos cinco que ali
ficaram. Crusoe deixou a ilha levando consigo alguns elementos daquele
lugar, conquistados por ele, um papagaio, o diário com os registros dos
anos vividos na ilha e a amizade de Sexta-feira.
E é a simplicidades desses elementos que o personagem traz
consigo de volta para a civilização, sob a lição de que o valor da vida está
nas coisas simples que ela pode nos dar.
Fonte: Toca da Cotia, Melinda Mendes
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