terça-feira, 12 de agosto de 2014

ROBSON OU ROBINSON CRUSOE DE DANIEL DEFOE

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Resenha

Daniel Defoe o criador

Robson Crusoe é um jovem que saiu de casa muito jovem, aos 19 anos. Trabalhou como comerciante, foi escravo e até plantador de fumo em solo brasileiro. Durante 28 anos, após sobreviver a um naufrágio, aliás, único sobrevivente, Crusoe viveu na crença de que habitava em uma ilha deserta. Um longo período em que buscou intensamente a sobrevivência. Construir um abrigo, móveis e se adaptar à  nova vida sem conforto e luxo passaram a ser as atividades de seu dia a dia. Contudo, a “moral” da história não está em livrar-se das materialidades humanas, mas começa a obra começa a ganhar novos significados quando Crusoe, na ânsia por sair da ilha, constrói um barco e, mas seu plano sucumbe  e ele descobre que jamais conseguirá sair do lugar sozinho. Começa, então, uma expedição ao redor da ilha, momento em que o


Robson Crusoe, a criatura

pobre e solitário náufrago descobre como domesticar as cabras que dividiam com ele o mesmo território e a plantar nas férteis terras  que habitou durante anos. Assim como a civilização humana mais primitiva, Crusoe descobre as artes manuais, a arte de fazer pães e moldar a argila para que se torne em vasilhas para guardar aquilo que colhia.
O náufrago descobre, durante suas andanças, que não está mais solitário após encontrar Sexta-feira, e, é  claro, logo tem a grande ideia de contar com sua ajuda para construir um novo barco para sair da ilha. O plano seria perfeito se não houvesse os percalços e surpresas que o destino os reservava. O cenário foi promovido de deserto a movimentado além do normal, quando é invadida por selvagens que desembarcam trazendo Cristiano, outro náufrago salvo pelos habitantes da ilha de Sexta-feira, e o pai deste.   Para salvá-los de uma possível morte, Crusoe teve de lutar contra os selvagens e resgatá-los. A ilha fica ainda mais movimentada quando desembarcam por lá militares ingleses  (um capitão e seus ajudantes) com mais alguns prisioneiros, por não obedecerem às ordens de seus superiores para traficar navios com escravos.
Os prisioneiros e os militares ficaram por ali, providos de comida e abrigo por Crusoe e Sexta-feira, até que o navio fosse resgatado. Assim, depois de quase 30 anos, o Capitão, Crusoe e Sexta-feira conseguem sair da ilha, mas deixa ali alguns prisioneiros, para que estes possam purgar seus pecados, não pensando na punição, mas por acreditar na salvação e recuperação do caráter d cada um dos cinco que ali ficaram. Crusoe deixou a ilha levando consigo alguns elementos daquele lugar, conquistados por ele,  um papagaio, o diário com os registros dos anos vividos na ilha e a amizade de Sexta-feira.
E é a simplicidades desses elementos que o personagem traz consigo de volta para a civilização, sob a lição de que o valor da vida está nas coisas simples que ela pode nos dar.


Fonte: Toca da Cotia, Melinda Mendes

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