Natureza
O berço da paleontologia brasileira está a apenas 120 quilômetros de
Belo Horizonte
Uma viagem subterrânea em meio às belezas naturais
é aventura garantida para quem visita a Gruta do Maquiné, localizada na cidade
de Cordisburgo, a 120 km de Belo Horizonte. A caverna, descoberta em 1825, pelo
fazendeiro Joaquim Maria Maquiné, o Seu Maquiné, é considerada o berço da paleontologia brasileira e possui sete salões
com belíssimas formas arquitetônicas, esculpidas pelo trabalho da água durante
milênios.
A exploração científica do local foi realizada pelo dinamarquês Peter Wihelm Lund, quase uma década depois do achado na fazenda de Seu Maquiné. Ele fazia peregrinações pela bacia do Rio das Velhas à procura de espécies de animais e vegetais. Durante dois anos de pesquisa, o botânico e zoólogo descobriu restos humanos e de animais pré-históricos originários do período Quaternário, que corresponde à Era Cenozoica da escala de tempo geológica. Entre eles, esqueletos de aves fossilizadas com curvaturas de até três metros.
A Gruta do Maquiné se tornou ponto turístico da terra do escritor Guimarães Rosa por abrigar, ao longo de 650 metros, belas esculturas naturais e estalactites de diversas formas no teto da caverna. A área aberta para os visitantes, com aproximadamente 400 metros de extensão, é estrategicamente iluminada para realçar as figuras
desenhadas pelo tempo. O passeio pela gruta é feito
por seguras passarelas e é acompanhado por um guia local.
Os salões e as galerias encantam e provocam a imaginação do turista. No Salão do Urso ou do Elefante, por exemplo, um grande cogumelo lembra o formato da explosão
de uma bomba atômica. Já na Galeria das Fadas, é
possível encontrar cristais brilhantes, parecidos com franjas, grinaldas e
lustres.
Fonte: Governo de Minas Gerais
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