Série: municípios da Bahia
Reduto inexpugnável da independência
da Bahia e do Brasil (1823)
O município de Itaparica localiza-se
no Recôncavo Baiano e integra a Região Metropolitana de Salvador (RMS). Em
língua tupi, a expressão “Itaparica” significa “cerca de pedra”.
A Ilha, como é carinhosamente chamada
pelos moradores, veranistas e visitantes, foi descoberta em 1º de novembro de 1501 pelo navegador italiano Américo
Vespúcio, juntamente com a Baia de Todos os Santos. A Ilha foi emancipada
de Salvador em 08 de agosto de 1833 e elevada a cidade em 30 de julho de 1962. Posteriormente o município foi desmembrado
em dois: o de Itaparica e o de Vera Cruz.
Forte de São Lourenço
Arquitetura colonial
A independência de Itaparica deu-se em 07 de janeiro de 1823. Os registros históricos sobre sua área total é de 116km2,
Limita-se ao Norte e a Leste com o Oceano Atlântico, ao Sul com o Município de
Vera Cruz e a Oeste com o Município de Salinas da Margarida.
Itaparica possui um potencial extraordinário de recursos naturais, guardando recantos de grande beleza natural, além dos dotes da
terra, como sua água mineral, com características hipotermais, tendo como maior
representação a Fonte da Bica, famosa por sua “água fina que faz velha virar
menina”. Foi construída em 1842 e oficializada como Estância Hidromineral em
1937, única do país à beira-mar. A água possui indiscutíveis propriedades
medicinais em sua composição.
O Patrimônio Cultural pode ser
representado pelas manifestações culturais e artísticas que valorizam os
eventos cívicos da cidade, tais como: Festa de Sete de Janeiro e Lavagem do
Beco.
Forte de São Lourenço
O Centro Histórico é formado basicamente por residências, casarões, sobrados e Igrejas que salvaguarda a história do município.
A Fortaleza de São Lourenço fica no
extremo norte da Ilha, no local conhecido antigamente como Ponta da Baleia. Sua
localização estratégica impedia o desembarque no único porto natural da Ilha,
além de proteger e abrigar as embarcações que abasteciam a cidade através do
Recôncavo ou da Barra do Jaguaripe. A primeira construção, holandesa, foi de
1647. Quando os invasores se retiraram para
Águas tépidas e limpas
Recife arrasaram o forte que teve sua
reconstrução iniciada em 1711; a Igreja de São Lourenço – padroeiro de
Itaparica – e a Igreja Matriz do Santíssimo Sacramento são do século XVIII e
situam-se na Rua da Matriz. Ao lado, na Pracinha dos Tamarindeiros ou Largo da
Quitanda, como era tradicionalmente conhecido, fica o sobrado Tenente João das
Botas - figura de destaque na Batalha do Funil contra os portugueses - abriga,
no térreo, o Centro Artesanal, que oferece o legítimo artesanato de búzios e
conchas da Ilha. Mais adiante, na praça Nossa Senhora da Piedade, o sobrado
Monsenhor Flaviano, do final do século XVIII, hospedou os imperadores D. João
VI, em 1808, e D. Pedro II, em 1859.
Artesanato com conchas
O artesanato é feito com conchas sendo característico da Ilha que se destaca pela técnica de usar as conchas em sobreposição, utilizando a criatividade dos artesões locais.
Cerca de pedras
Coroas
O cenário de águas claras e
cristalinas favorece a prática do turismo náutico em Itaparica. Abrigado pela
Baia de Todos os Santos, o município de Itaparica recebe regatas de veleiros e
saveiros, além do esporte náutico que é um grande atrativo turístico para o
município que possui relíquias subaquáticas de destroços de navios e
embarcações naufragadas ao longo de sua colonização.
Fonte: Prefeitura Municipal de
Itaparica
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