Música
Niccoló Paganini (1782 –
1840)
Em música, capricho (também comum a forma italiana capriccio) é um tipo de
composição caracterizado por forma geralmente livre. Muito usado no século
XVII, tanto no tipo contrapontístico (como em Frescobaldi) ou virtuosístico (como em Paganini).
Na literatura musical, encontram-se
caprichos para diversos instrumentos solo e também para orquestra (como o Capricho Italiano, de Tchaikovsky, ou o Capricho
Espanhol, de Rimsky-Korsakov). Entre os mais famosos estão os 24 Caprichos para violino solo, compostos por
Paganini, composições extremamente virtuosísticas e tecnicamente difíceis.
No século XVI se difundiu o capricho
vocal, derivado do madrigal, com variantes anti-formalísticas.
Felix
Mendelssohn (1809 – 1847)
No século XVII se delineou a forma do
capricho cembalo-organístico, como os compostos por Frescobaldi.
Madrigal
No século XVIII o termo capricho foi
usado como sinônimo de tocata, fantasia e sonata, havendo até os compostos por
mais de um movimento (como em algumas obras de Bach). Nesse mesmo período, o termo foi utilizado ainda como sinônimo
de cadência, indicando um trecho em que o solista toca sem acompanhamento,
"a capriccio", ou seja, de maneira arbitrária, geralmente
improvisando, sem observar o tempo e o material temático da composição da qual
faz parte.
Desde o final do século XVIII e por
todo o século XIX, se difundiram os caprichos para piano, geralmente curtos,
rápidos, virtuosísticos e livres de leis formais constantes, como os compostos
por Beethoven e Felix
Mendelssohn.
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