Um pirata (do grego πειρατής,
derivado de πειράω "tentar, assaltar", pelo latim e italiano pirata)
é um marginal que, individualmente ou em grupos, cruza os mares só
com o fito de promover saques e pilhagem a navios e
a cidades para
obter riquezas e poder. O estereótipo mais
conhecido do pirata se refere aos Piratas do Caribe e
cuja época áurea, conhecida como Época Dourada da Pirataria, ocorreu principalmente entre os séculos XVI e XVIII.
Pirataria ou
pirataria moderna, como alguns denominam, é a prática de vender ou distribuir
produtos sem a expressa autorização dos proprietários de uma marca ou produto.
A pirataria é considerada crime contra o direito autoral, a pena para este
delito pode chegar a quatro anos de reclusão e multa.
Os principais
produtos pirateados são roupas, calçados, utensílios domésticos, remédios,
livros, softwares e CDs. A pirataria, considerada por muitos especialistas como
o crime do século XXI, atualmente movimenta mais recursos que o narcotráfico. O
crime é financiado, em sua maioria, por grandes grupos organizados e máfias
internacionais.
O primeiro a usar o termo pirata para descrever aqueles que pilhavam os
navios e cidades costeiras foi Homero, na Grécia antiga, na
sua Odisseia. Os
piratas são aqueles que pilham no mar por conta
própria, embora hoje em dia este termo já seja aplicado a qualquer pessoa que
viola alguma coisa.
Eles navegavam nas
rotas comerciais com o objetivo de apoderarem-se das riquezas alheias,
que pertencessem a mercadores, navios do estado ou povoações e mesmo cidades
costeiras, capturando tudo o que tivesse valor (desde metais e pedras preciosas a
bens) e fazendo reféns, para extorquir resgates. Normalmente esses reféns eram
as pessoas mais importantes e ricas para que, assim, o valor do pedido de
resgate pudesse ser mais elevado.
Primitivamente a pirataria marítima foi praticada por gregos que
roubavam mercadores fenícios e assírios desde
pelo menos 735 a.C. A
pirataria continuou a causar problemas, atingindo proporções alarmantes
no século I d.C.,
quando uma frota de mil navios pirata atacou e destruiu uma frota romana e
pilhou aldeias no sul da Turquia.
Os piratas são considerados precursores dos conhecimentos de navegação
marítima.
Na Idade Média, a
pirataria passou a ser praticada pelos normandos (que
atuavam principalmente nas ilhas britânicas, França e império germânico, embora
chegassem mesmo ao Mediterrâneo e
ao mar Morto),
pelos Muçulmanos (Mediterrâneo)
e piratas locais. Mais tarde essa história pirata difundiu-se pelas colônias europeias e no Japão, nomeadamente nas Caraíbas, onde os
piratas existiam em grande quantidade, procurando uma boa presa que levasse
riquezas das colónias americanas para
a Europa, atingindo
a sua época áurea no século XVIII.
Do fim do século XVI até
o século XVIII, o Mar do Caribe era
um terreno de caça para piratas que atacavam primeiramente os navios espanhóis, mas
posteriormente aqueles de todas as nações com colônias e postos avançados
de comércio na
área. Os grandes tesouros de ouro e prata que a
Espanha começou a enviar do Novo Mundo para
a Europa logo chamaram atenção destes piratas. Muitos deles eram oficialmente sancionados
por nações em guerra com a Espanha, mas diante de uma lenta comunicação e da
falta de um patrulhamento internacional eficaz, a linha entre a pirataria
oficial e a criminosa era
indefinida.
As tripulações de
piratas eram formadas por todos os tipos de pessoas. A maioria deles era de
homens do mar que desejavam obter riquezas e liberdades reais.
Muitos, eram escravos fugitivos
ou servos sem
rumo. As tripulações eram normalmente muito democráticas. O capitão
do navio era eleito por ela e podia ser removido a qualquer momento.
Eles preferiam
navios pequenos e rápidos, que pudessem lutar ou fugir de acordo com a ocasião.
Preferiam o método de ataque que consistia em embarcar e realizar o ataque
corpo a corpo. Saqueavam navios de mercadores levemente armados, mas
ocasionalmente atacavam uma cidade ou um
navio de guerra, caso o risco valesse a pena. Normalmente, não tinham qualquer
tipo de disciplina, bebiam muito e sempre terminavam mortos no mar, doentes ou enforcados, depois de
uma carreira curta, mas transgressora.
No auge, os piratas controlavam cidades insulares que eram paraísos para recrutar tripulações,
vender mercadorias capturadas, consertar navios e gastar o que saqueavam. Várias
nações faziam vista grossa à pirataria, desde que seus próprios navios não
fossem atacados. Quando a colonização do Caribe tornou-se
mais efetiva e a região economicamente mais
importante, os piratas gradualmente desapareceram, após terem sido caçados por
navios de guerra e suas bases terem sido tomadas.
Desde aí, a pirataria vem perdendo importância, embora em 1920 ainda tivesse a sua importância nos mares
da China.
Atualmente, a
pirataria revela-se mais incidente no Sudeste Asiático e ainda no Caribe, sendo os locais de ataque
espaços entre as ilhas, onde os piratas atacam de surpresa com lanchas muito
rápidas.
A vestimenta popularmente conhecida dos piratas é:
Tapa-olhos - São
famosos por usarem tapa-olhos, que, diferentemente do que pensa a crença popular
(de que eles o usavam por falta do olho ou qualquer outro tipo de problema que
o impedisse de enxergar normalmente), servia para manter um dos olhos sempre
adaptado aos ambientes escuros.
Chapéu tricórnio,
ou chapéu de três lados.
Ganchos e pernas de
pau: a pirataria era um trabalho difícil e perigoso; os piratas geralmente
perdiam membros em batalhas e acidentes.
Armamentos: Os
piratas geralmente usavam armas de pederneira, cutelos na forma de machado e
adagas.
Papagaios: os
piratas geralmente capturavam papagaios para vender.
Nenhum comentário:
Postar um comentário