sábado, 20 de setembro de 2014

PIRATA


Um pirata (do grego πειρατής, derivado de πειράω "tentar, assaltar", pelo latim e italiano pirata) é um marginal que, individualmente ou em grupos, cruza os mares só com o fito de promover saques e pilhagem a navios e a cidades para obter riquezas e poder. estereótipo mais conhecido do pirata se refere aos Piratas do Caribe e cuja época áurea, conhecida como Época Dourada da Pirataria, ocorreu principalmente entre os séculos XVI e XVIII.



Pirataria ou pirataria moderna, como alguns denominam, é a prática de vender ou distribuir produtos sem a expressa autorização dos proprietários de uma marca ou produto. A pirataria é considerada crime contra o direito autoral, a pena para este delito pode chegar a quatro anos de reclusão e multa.
Os principais produtos pirateados são roupas, calçados, utensílios domésticos, remédios, livros, softwares e CDs. A pirataria, considerada por muitos especialistas como o crime do século XXI, atualmente movimenta mais recursos que o narcotráfico. O crime é financiado, em sua maioria, por grandes grupos organizados e máfias internacionais.

Representação de um pirata cavando à procura de um tesouro.

O primeiro a usar o termo pirata para descrever aqueles que pilhavam os navios e cidades costeiras foi Homero, na Grécia antiga, na sua Odisseia. Os piratas são aqueles que pilham no mar por conta própria, embora hoje em dia este termo já seja aplicado a qualquer pessoa que viola alguma coisa.
Eles navegavam nas rotas comerciais com o objetivo de apoderarem-se das riquezas alheias, que pertencessem a mercadores, navios do estado ou povoações e mesmo cidades costeiras, capturando tudo o que tivesse valor (desde metais e pedras preciosas a bens) e fazendo reféns, para extorquir resgates. Normalmente esses reféns eram as pessoas mais importantes e ricas para que, assim, o valor do pedido de resgate pudesse ser mais elevado.
Primitivamente a pirataria marítima foi praticada por gregos que roubavam mercadores fenícios e assírios desde pelo menos 735 a.C. A pirataria continuou a causar problemas, atingindo proporções alarmantes no século I d.C., quando uma frota de mil navios pirata atacou e destruiu uma frota romana e pilhou aldeias no sul da Turquia.
Os piratas são considerados precursores dos conhecimentos de navegação marítima.
Na Idade Média, a pirataria passou a ser praticada pelos normandos (que atuavam principalmente nas ilhas britânicasFrança e império germânico, embora chegassem mesmo ao Mediterrâneo e ao mar Morto), pelos Muçulmanos (Mediterrâneo) e piratas locais. Mais tarde essa história pirata difundiu-se pelas colônias europeias e no Japão, nomeadamente nas Caraíbas, onde os piratas existiam em grande quantidade, procurando uma boa presa que levasse riquezas das colónias americanas para a Europa, atingindo a sua época áurea no século XVIII.

Desenho representando um pirata com tapa-olho, espadaperna de pau e um papagaio no ombro.

Do fim do século XVI até o século XVIII, o Mar do Caribe era um terreno de caça para piratas que atacavam primeiramente os navios espanhóis, mas posteriormente aqueles de todas as nações com colônias e postos avançados de comércio na área. Os grandes tesouros de ouro e prata que a Espanha começou a enviar do Novo Mundo para a Europa logo chamaram atenção destes piratas. Muitos deles eram oficialmente sancionados por nações em guerra com a Espanha, mas diante de uma lenta comunicação e da falta de um patrulhamento internacional eficaz, a linha entre a pirataria oficial e a criminosa era indefinida.
As tripulações de piratas eram formadas por todos os tipos de pessoas. A maioria deles era de homens do mar que desejavam obter riquezas e liberdades reais. Muitos, eram escravos fugitivos ou servos sem rumo. As tripulações eram normalmente muito democráticas. O capitão do navio era eleito por ela e podia ser removido a qualquer momento.


Eles preferiam navios pequenos e rápidos, que pudessem lutar ou fugir de acordo com a ocasião. Preferiam o método de ataque que consistia em embarcar e realizar o ataque corpo a corpo. Saqueavam navios de mercadores levemente armados, mas ocasionalmente atacavam uma cidade ou um navio de guerra, caso o risco valesse a pena. Normalmente, não tinham qualquer tipo de disciplina, bebiam muito e sempre terminavam mortos no mar, doentes ou enforcados, depois de uma carreira curta, mas transgressora.


No auge, os piratas controlavam cidades insulares que eram paraísos para recrutar tripulações, vender mercadorias capturadas, consertar navios e gastar o que saqueavam. Várias nações faziam vista grossa à pirataria, desde que seus próprios navios não fossem atacados. Quando a colonização do Caribe tornou-se mais efetiva e a região economicamente mais importante, os piratas gradualmente desapareceram, após terem sido caçados por navios de guerra e suas bases terem sido tomadas.


Desde aí, a pirataria vem perdendo importância, embora em 1920 ainda tivesse a sua importância nos mares da China.
Atualmente, a pirataria revela-se mais incidente no Sudeste Asiático e ainda no Caribe, sendo os locais de ataque espaços entre as ilhas, onde os piratas atacam de surpresa com lanchas muito rápidas.
A vestimenta popularmente conhecida dos piratas é:
Tapa-olhos - São famosos por usarem tapa-olhos, que, diferentemente do que pensa a crença popular (de que eles o usavam por falta do olho ou qualquer outro tipo de problema que o impedisse de enxergar normalmente), servia para manter um dos olhos sempre adaptado aos ambientes escuros.
Chapéu tricórnio, ou chapéu de três lados.


Ganchos e pernas de pau: a pirataria era um trabalho difícil e perigoso; os piratas geralmente perdiam membros em batalhas e acidentes.
Armamentos: Os piratas geralmente usavam armas de pederneira, cutelos na forma de machado e adagas.

Papagaios: os piratas geralmente capturavam papagaios para vender.

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