Apesar de a
espionagem ser praticada desde a antiguidade, a
primeira rede de informações relativamente organizada foi montada durante
o século XVI, durante o
reinado da Rainha Elizabeth
I. O responsável pela rede de agentes era Sir Francis Walsingham, que recrutou contato dentro e fora da Grã-Bretanha,
incluindo estadistas, diplomatas (utilizados
em larga escala devido a facilidade de ir e vir), artistas (entre
eles o dramaturgo Cristopher Marlowe, amigo de Shakespeare). Esse serviço entretanto foi uma iniciativa
pessoal de Walsingham mais do que um órgão oficial. O primeiro serviço de
inteligência institucional foi criado durante o reinado de Luís XIV de França.
Estima-se que o serviço de informações mais eficiente de todos os tempos seja o serviço secreto de inteligência britânico (Secret Intelligence Service - SIS), mais conhecido pelo seu antigo nome - MI6. O SIS tem um longo histórico de espionagem internacional, inclusive em Portugal e no Brasil durante a Segunda Guerra Mundial. O SIS se tornou conhecido através de livros de ficção, muitos deles escritos por pessoas que trabalharam com ou para o serviço (John Le Carré, Ian Fleming, etc).
A CIA também foi alvo de muitas produções, sobretudo cinematográficas. Este
serviço de inteligência estadunidense foi
criado em 1947. Sua
antecessora foi criada em 1942, chamava-se OSS(Escritório de Assuntos Estratégicos), uma adicional de espionagem
do FBI. Há registros,
estes tirados da programação televisiva do canal privado The History Channel, que mostra a fundação da instituição no começo
do século XX, os
americanos ainda incertos sobre sua inauguração e se era viável competir com
as potências europeias da época, Alemanha e Grã-Bretanha, pois
ainda antes da Primeira Guerra Mundial, estas eram muito
mais experientes do que os americanos. Nesse período que sucedeu com o
afundamento do USS Maine na baía de Havana em Cuba, começaram
os experimentos recrutando arqueólogos. A região
de atividade foi a América Central, onde
foram os responsáveis pela descoberta de antigas cidades maias.
No período da Segunda Guerra Mundial, a vitória contra
os nazistas em
campo de batalha deu-lhes a segurança política por meio de um acordo e a troca educacional entre
a GESTAPO, serviço
de espionagem alemão, e os americanos.
O Mossad -
Serviço de Inteligência Israelense - também é conhecido por sua eficiência,
principalmente em manter o anonimato. Os serviços do órgão foram utilizados
ostensivamente na repressão não só aos grupos armados palestinos, mas também
aos refugiados de Gaza e Cisjordânia em
geral, desde antes da Guerra do Yom Kippur. Um agente do Mossad chamado Eli Cohen ficou famoso por passar vários anos
infiltrado no Estado Maior da Síria. Quando foi descoberto foi torturado e
executado.
O primeiro serviço
de inteligência brasileiro na forma de Polícial, foi
criado em 1956 por
ordem do presidente Juscelino Kubitschek, devido aos 2 (dois) atentados sofridos.
Chamava-se Sfici (Serviço
Federal de Informações e Contrainformação), aos moldes do Serviço Nacional de
Informações do Império Brasileiro, criado por Dom Pedro de Alcântara em 1821, com
vistas exclusivamente à Segurança Nacional de Defesa. A forma de JK, de
estendê-lo ao chamado crime organizado, se
desenvolveu e foi aperfeiçoado devido aos inúmeros atentados presidenciais,
funcionando durante o chamado pelos opositores de golpe de 1964, e durante
o regime militar foi substituído pelo nome de Serviço Nacional de Informações, em
consideração ao serviço que
funcionou no
Império Brasileiro (incrementado com a chamada Segurança Interna); em que
participou ativamente da repressão tanto à esquerda quanto à direita, nos crimes contra o Estado Brasileiro Constituído
e aos movimentos sociais que o queriam prejudicar, segundo a visão do Congresso Nacional, de então.
O atual serviço de
inteligência é a Agência Brasileira de Inteligência,
reformulado pelo presidente Fernando Henrique Cardoso, aproveitando os
moldes legados dos serviços de inteligência transformados desde a
criação do primeiro por Dom Pedro em 1821. Entre seus agentes da atual ABIN,
ainda figuram vários nomes de ex-integrantes do SNI.
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