História
A Primeira Guerra
Mundial começou em 1914 e
terminou em 1918. Foi
iniciada com o assassinato do herdeiro do trono do Império Áustro-Húngaro, Erzherzog Arquiduque Franz Ferdinand(mais
conhecido nos países lusófonos como Francisco Ferdinando ou Francisco
Fernando), por Gavrilo Princip (Gabriel
Príncipe) da organização nacionalista Sérvia "Mão Negra".
Chamado pelo nacionalismo eslavo para ajudar, os russos vieram a ajudar os
sérvios quando foram atacados. Alianças tecidas, corrida armamentista crescente
e velhos ódios arrastaram a Europa para a guerra. Os aliados, conhecidos como
"A Tríplice Entente", compreendia o Império Britânico, a Rússia e
a França, assim como a Itália e os Estados Unidos mais tarde na guerra (em
retaliação aos submarinos alemães, que torpedearam o navio Lusitânia). Do outro
lado, Alemanha, juntamente com a Áustria-Hungria e
mais tarde o Império Otomano, ficaram
conhecidos como "As Potências Centrais".
Em 1917 a
Rússia terminou com ações hostis contra as Potências Centrais após a queda do
Czar. Os Bolcheviques negociaram o Tratado de Brest-Litovsk com a Alemanha
apesar de ter custado muito à Rússia. Apesar de a Alemanha ter trocado do
fronte oriental para o ocidental grande quantidade de forças após o Tratado de Brest-Litovsk, não conseguiu
parar o avanço dos aliados, especialmente com a entrada das tropas
norte-americanas em 1918.
A própria guerra
foi também uma oportunidade para as nações combatentes exibirem sua força
militar e engenhosidade tecnológica. Os alemães introduziram a metralhadora e
gases mortais. Os britânicos foram os primeiros a usar tanques. Ambos os
lados tiveram uma oportunidade de testar suas novas aeronaves para
ver se elas poderiam ser usadas em combate. Acreditou-se que a guerra seria
curta. Infelizmente, desde que o combate de trincheiras foi
criado como a melhor forma de defesa, os avanços em ambos os lados foram muito
lentos. Portanto, a guerra arrastou-se por um período mais longo e causou mais
fatalidades que o esperado.
Quanto a guerra
finalmente terminou em 1918, os resultados aprontaram o cenário para os
próximos cinquenta anos. Primeiro e mais importante, os alemães foram forçados
a assinar o Tratado de Versalhes, forçando-os a fazer pagamentos exorbitantes para
reparar os danos causados durante a Guerra. Muitos alemães sentiram que aquelas
reparações eram injustas porque eles não haviam de fato "perdido" a
guerra nem sentiam que haviam causado a guerra (vide Dolchstoßlegende). A Alemanha nunca foi ocupada por tropas aliadas,
no entanto teve que aceitar um governo democrático liberal imposto pelos
vitoriosos após a abdicação do Kaiser Wilhelm II (Guilherme
II).
Muito do mapa da
Europa foi redesenhado pelos vitoriosos baseados na teoria que guerras futuras
poderiam ser prevenidas se todos os grupos étnicos tivessem sua própria
"pátria". Novos estados como a Jugoslávia e Checoslováquia foram
criados do antigo Império Áustro-Húngaro para acomodar as aspirações
nacionalistas desses grupos. Um órgão internacional chamado de a Liga das Nações foi formado para mediar disputas e prevenir
futuras guerras, apesar de que sua efetividade foi severamente limitada, entre
outras coisas, pela recusa dos Estados Unidos de se juntar a ela.
O mundo inteiro
sentiu o gosto amargo do que o combate industrializado em escala mundial
poderia fazer. A ideia de guerra como uma nobre defesa de um país por uma boa
causa desapareceu, quando os povos de todas as nações refletiram acerca das
deficiências de seus líderes, que haviam causado a dizimação de toda uma
geração de jovens. Ninguém tinha interesse em outra guerra de tamanha
magnitude. O pacifismo tornou-se
popular e virou moda.
Origem: Wikipédia
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