quinta-feira, 23 de outubro de 2014

A PRIMEIRA GRANDE GUERRA DO SÉCULO XX

História

A Primeira Guerra Mundial começou em 1914 e terminou em 1918. Foi iniciada com o assassinato do herdeiro do trono do Império Áustro-Húngaro, Erzherzog Arquiduque Franz Ferdinand(mais conhecido nos países lusófonos como Francisco Ferdinando ou Francisco Fernando), por Gavrilo Princip (Gabriel Príncipe) da organização nacionalista Sérvia "Mão Negra". Chamado pelo nacionalismo eslavo para ajudar, os russos vieram a ajudar os sérvios quando foram atacados. Alianças tecidas, corrida armamentista crescente e velhos ódios arrastaram a Europa para a guerra. Os aliados, conhecidos como "A Tríplice Entente", compreendia o Império Britânico, a Rússia e a França, assim como a Itália e os Estados Unidos mais tarde na guerra (em retaliação aos submarinos alemães, que torpedearam o navio Lusitânia). Do outro lado, Alemanha, juntamente com a Áustria-Hungria e mais tarde o Império Otomano, ficaram conhecidos como "As Potências Centrais".

Em 1917 a Rússia terminou com ações hostis contra as Potências Centrais após a queda do Czar. Os Bolcheviques negociaram o Tratado de Brest-Litovsk com a Alemanha apesar de ter custado muito à Rússia. Apesar de a Alemanha ter trocado do fronte oriental para o ocidental grande quantidade de forças após o Tratado de Brest-Litovsk, não conseguiu parar o avanço dos aliados, especialmente com a entrada das tropas norte-americanas em 1918.
A própria guerra foi também uma oportunidade para as nações combatentes exibirem sua força militar e engenhosidade tecnológica. Os alemães introduziram a metralhadora e gases mortais. Os britânicos foram os primeiros a usar tanques. Ambos os lados tiveram uma oportunidade de testar suas novas aeronaves para ver se elas poderiam ser usadas em combate. Acreditou-se que a guerra seria curta. Infelizmente, desde que o combate de trincheiras foi criado como a melhor forma de defesa, os avanços em ambos os lados foram muito lentos. Portanto, a guerra arrastou-se por um período mais longo e causou mais fatalidades que o esperado.
Quanto a guerra finalmente terminou em 1918, os resultados aprontaram o cenário para os próximos cinquenta anos. Primeiro e mais importante, os alemães foram forçados a assinar o Tratado de Versalhes, forçando-os a fazer pagamentos exorbitantes para reparar os danos causados durante a Guerra. Muitos alemães sentiram que aquelas reparações eram injustas porque eles não haviam de fato "perdido" a guerra nem sentiam que haviam causado a guerra (vide Dolchstoßlegende). A Alemanha nunca foi ocupada por tropas aliadas, no entanto teve que aceitar um governo democrático liberal imposto pelos vitoriosos após a abdicação do Kaiser Wilhelm II (Guilherme II).
Muito do mapa da Europa foi redesenhado pelos vitoriosos baseados na teoria que guerras futuras poderiam ser prevenidas se todos os grupos étnicos tivessem sua própria "pátria". Novos estados como a Jugoslávia e Checoslováquia foram criados do antigo Império Áustro-Húngaro para acomodar as aspirações nacionalistas desses grupos. Um órgão internacional chamado de a Liga das Nações foi formado para mediar disputas e prevenir futuras guerras, apesar de que sua efetividade foi severamente limitada, entre outras coisas, pela recusa dos Estados Unidos de se juntar a ela.
O mundo inteiro sentiu o gosto amargo do que o combate industrializado em escala mundial poderia fazer. A ideia de guerra como uma nobre defesa de um país por uma boa causa desapareceu, quando os povos de todas as nações refletiram acerca das deficiências de seus líderes, que haviam causado a dizimação de toda uma geração de jovens. Ninguém tinha interesse em outra guerra de tamanha magnitude. O pacifismo tornou-se popular e virou moda.

Origem: Wikipédia

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