A iluminação do nordestino
A lâmpada a óleo, também
designada por candeia, lamparina ou lâmpada
de azeite, é constituída de um recipiente com algum tipo de óleo combustível, sobre o qual
flutua um pedaço de madeira ou cortiça, com um pavio encerado fixo. Seu uso se estende desde a pré-história até os dias
de hoje.
As lâmpadas podem ser categorizadas
por diferentes critérios, incluindo material (argila, pedra, prata,
bronze, ouro, cerâmica), forma, estrutura, desenhos, e imaginário (simbólico, religioso,
mitológico, erótico).
Para certas aplicações em trabalhos
científicos e didáticos (como o ensino de ciências), e certos usos em
laboratórios, utilizam-se uma variação das lamparinas. Este tipo de lâmpada a
combustível visa efetuar o aquecimento de sistemas de pequenas dimensões ou
realizar certas flambagens rápidas que requeiram temperatura mais baixa que a
produzida pelos queimadores a gás ou bico de Bunsen, ou ainda, pouca
quantidade de calor. Consiste num reservatório, geralmente de vidro, onde é
colocado um combustível líquido, normalmente álcool etílico comercial (etanol), normalmente 96°GL(aproximadamente
95%), onde fica mergulhado um cordão de algodão, por onde o líquido sobe
por capilaridade, para ser queimado na outra extremidade, chamada pavio. A temperatura
da chama produzida depende diretamente do combustível que utiliza-se.
O metanol (álcool
metílico), produz uma chama menos quente do que a produzida pelo etanol.2 Tanto para o
etanol quanto metanol, a [[luminosidade] produzida pelas lamparinas a álcool é
baixa, e sua coloração, normalmente devida a contaminações do combustível e queima
do pavio. Atualmente, especialmente para finalidades didáticas, utilizam-se
queimadores de géis combustíveis, como o álcool gel, visando a redução
de possíveis acidentes.
Um tipo especial de lamparina é
a poronga, feita a partir de
latas de óleo e utilizada pelos seringueiros para iluminar os caminhos da
seringa. O seu combustível mais frequente é o querosene.
Nenhum comentário:
Postar um comentário