Um projeto de Oscar Niemeyer
Por Núbia
Mota
Correio de Uberlândia
21.12.2012
Duas horas antes da inauguração do Teatro Municipal de Uberlândia,
marcada para as 19h30, o prefeito Odelmo Leão convocou a imprensa uberlandense
para conhecer a estrutura do Teatro Municipal de Uberlândia. A primeira ala
mostrada dos cerca de 5 mil metros quadrados de construção foram os dois
elevadores de acessibilidade para portadores de deficiência.
A novidade pouco vista em teatros brasileiros, segundo o engenheiro
Cláudio Paes, responsável pela obra, são os escritórios para os diretores e
produtores das companhias, com mesa de reunião e banheiro. “Na maioria das
cidades, eles fazem os trabalhos do hotel, mas aqui eles terão um espaço
próprio”, afirmou Paes.
Outra inovação para a cidade é uma sala de aquecimento, para evitar os
ensaios sobre o palco. O assoalho do palco é feito com material similar ao do
Ginásio Tancredo Neves, o Sabiazinho, com piso flutuante para evitar impactos e
emissão de som. “A pessoa que assumir o teatro precisa ser técnica e entender
de teatro. Essa obra é uma inovação, com R$ 9 milhões gastos só em
equipamentos. Segundo o escritório do Niemeyer, este é o teatro mais moderno do
Brasil”, disse o prefeito Odelmo Leão.
Nas paredes
internas, o que para leigos parece uma simples decoração, é uma estrutura feita
em madeira nobre, chamada Tauari, vinda da
Amazônia, mediante licenciamento do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos
Recursos Naturais Renováveis (Ibama). A estrutura foi planejada por José
Augusto Nepomuceno, considerado um dos maiores especialistas em acústica
arquitetônica de salas de espetáculo do mundo.
Dos 816 lugares internos, 12 poltronas são para obesos e 62 são móveis
para dar acesso aos portadores de deficiência física e seus acompanhantes.
Essas poltronas ficam no primeiro lance de escadas.
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