O Ceará é
um dos mais belos estados nordestinos. Possui quase 600 km de extensão
litorânea, onde predominam os mangues, restingas e grandes áreas formadas por
dunas. Nessa região, mesmo não havendo altitudes muito elevadas, o índice de
chuvas e a umidade são maiores que nos outros estados do Nordeste. A geografia
do litoral é bastante diversificada, fazendo das praias paisagens exóticas com
paredões, coqueirais e dunas.
O interior do Ceará é formado por
chapadas de leste ao sul. Ao norte, o estado é banhado pelo Oceano Atlântico.
Devido a essa formação de declínio, a região central é chamada de Depressão Sertaneja. A vegetação predominante no estado é a
caatinga. O período chuvoso é curto, são apenas quatro meses de chuva
durante o ano. Devido a essas condições,
a biodiversidade é totalmente adaptada às condições do semiárido, sendo a
Depressão Sertaneja a região que mais sofre com esse clima.
Mesmo com as belezas naturais do Ceará
e os vários parques e áreas de preservação, o estado sofre com o clima árido.
As secas são constantes e boa parte da população, principalmente quem vive no
interior do estado, sofre com a falta de água.
O estado do Ceará possui mais de oito
milhões de habitantes, e quase metade se concentra na capital, Fortaleza, e na
região metropolitana. O povo cearense é, em sua maior parte, fruto da
miscigenação entre europeus, indígenas e negros.
Com mais de 40% do PIB concentrado na
capital, a economia cresce de forma moderada, apesar de ser pouco
industrializada, se comparada a outros estados do Nordeste. Não é mais uma
economia baseada na agropecuária, destacando-se atualmente os setores de
comércio, serviços e turismo. Mais de 70% do PIB é composto pelo setor do
comércio. O estado possui uma grande Central de Abastecimento (CEASA) que
controla e promove o comércio de produtos na região.
Fortaleza, a capital, é conhecida por possuir um dos mais belos litorais do
Nordeste. Lá o turista encontra, além da paisagem encantadora, um clima
agradável, a mais variada gastronomia e diversos serviços nos muitos
restaurantes e hotéis à beira mar espalhados pela cidade e região
metropolitana.
Outra peculiaridade do Ceará é o humor. O povo cearense
é famoso pelo jeito descontraído e por levar na brincadeira as coisas mais
difíceis da vida. habitantes do estado.
A cozinha cearense
tem sabores tropicais e exóticos, com temperos peculiares, que agradam aos mais
exigentes paladares. Em geral, seus pratos refletem traços marcantes da cultura
popular e da influência deixada pelos colonizadores. Os frutos do mar são o
carro-chefe da sua culinária, sendo encontrados com variedade em toda a
extensão do litoral cearense. Caranguejos, siris, camarões, e ostras compõem o
cardápio dos restaurantes, que os servem de formas diferentes e apetitosas.
Os frutos do mar
mais característicos da culinária cearense, são despertadores do interesse dos
turistas, principalmente daqueles cujas cidades de origem não são banhadas pelo
mar. O prato de peixe mais tradicional é a "peixada cearense" (cozido
de peixe com legumes, acompanhado de pirão de farinha), servida em todos os
restaurantes da
cidade, dos mais simples aos mais sofisticados.
Símbolo da
culinária cearense, a lagosta é outro produto do mar muito requisitado pelos
turistas. O Ceará é o maior exportador brasileiro do produto, sendo Fortaleza
reconhecida nacionalmente como o local onde se prepara a melhor lagosta do
pais. Outros crustáceos bastante consumidos são o caranguejo, siri e a ostra. O
turista pode degustar saborosos pratos com esses ingredientes em restaurantes
ou, se preferir, em ambientes descontraídos, tendo como cenários os coqueiros e
a brisa do mar nas barracas instaladas ao longo da orla marítima.
Arroz, feijão,
manteiga e queijo combinam para fazer um dos pratos mais populares: o
baião-de-dois. Do sertão vem, também, a carne de sol com paçoca ou macaxeira. A
carne é utilizada para preparar a paçoca, um prato feito à base de carne seca
torrada e pisada no pilão com farinha e cebola. Muita gente não consegue
resistir a uma panelada (cozido de vísceras e mocotó de boi), a buchada
(saquinhos de pedaço de bucho, recheados com miúdos de carneiro), o guizado de
carneiro (também conhecido como carneirada), o sarrabulho (picadinho de
vísceras e sangue talhado de porco), ou a carne assada com coalhada. O hábito
do consumo da carne de criação foi adquirida em função de nossas pastagens
serem mais apropriadas para pequenos animais como carneiros e cabras.
Nem só de carne e frutos do mar se alimenta o povo cearense. Na sua mesa, são encontradas várias guloseimas, apropriadas para o café da manhã ou na tradicional merenda (expressão tipicamente nordestina). Das casas de farinha, vêm as tapiocas (preparadas com goma e coco ralado), o grude (também feito com goma e coco ralado) e a rosca de goma. Nos engenhos de cana de açúcar, são feitos o nutritivo caldo de cana e a popular rapadura. A cachaça, no entanto, é o principal produto de cana de açúcar e o único que é engarrafado sob marcas famosas e internacionalmente conhecidas. Muitas delas são vendidas com nomes e embalagens exóticas, inspirados no folclore popular.
Nas festas juninas, em meio a toda animação dos fogos de artifício e das coloridas bandeirolas, podemos comer deliciosos doces e bolos. Os mais típicas são o pé-de-moleque (bolo feito de massa de mandioca, leite de coco, rapadura, castanha de caju e outros ingredientes), o bolo de batata, o bolo de mandioca, o cuscuz (pequeno bolo feito de massa de milho e farinha). Sortidos também são os doces de caju em calda, a cocada com rapadura, o doce de mamão, o doce de jaca, o doce de batata doce com leite de coco e o doce de jerimum.
Misturando arroz,
feijão, manteiga da terra, queijo e nata, vamos Ter uma obra-prima da
culinária: o nosso tão querido baião-de-dois. Paçoca, cuscuz, peixada, galinha
a cabidela, são outras delícias da culinária típica cearense, capazes de deixar
qualquer um de água na boca. Seriguela,
cajarana, graviola são também delícias que complementam a fantástica culinária
do estado. E temos ainda o caju, um verdadeiro poema de sabor e beleza,
exclusivo do litoral nordestino e um dos principais produtos de exportação do
Ceará (castanha de caju, doces cristalizados, cajuína, mel, licores, paçoca de
caju, sorvetes, cachaça, sucos). Culinária é arte de preparar alimentos
saborosos. Restaurantes típicos de Fortaleza estão afiadíssimos nessa arte
PAÇOCA CEARENSE
Ingredientes:
1k de carne de sol ,Pimenta (opcional), Alho, Vinagre, Cebolas vermelhas (a gosto), Farinha de mandioca, Óleo e Água.
Ponha a carne de molho, trocando a água de vez em quando para tirar o excesso do sal. Tempere e deixe tomar gosto. Refogue com um pouco de óleo e acrescente água quente suficiente para a carne ficar macia. Quando a água secar, acrescente mais óleo e frite a carne. Junte as cebolas em rodelas e refogue mais um pouco. Tire o excesso de gordura e acrescente a farinha. Passe a carne com a farofa no liqüidificador, ligeiramente. Se gostar ponha mais cebolas em rodelas.
Ingredientes:
1k de carne de sol ,Pimenta (opcional), Alho, Vinagre, Cebolas vermelhas (a gosto), Farinha de mandioca, Óleo e Água.
Ponha a carne de molho, trocando a água de vez em quando para tirar o excesso do sal. Tempere e deixe tomar gosto. Refogue com um pouco de óleo e acrescente água quente suficiente para a carne ficar macia. Quando a água secar, acrescente mais óleo e frite a carne. Junte as cebolas em rodelas e refogue mais um pouco. Tire o excesso de gordura e acrescente a farinha. Passe a carne com a farofa no liqüidificador, ligeiramente. Se gostar ponha mais cebolas em rodelas.
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