História
O Monte das Oliveiras (em hebraico: הר הזיתים, transl. Har HaZeitim; em árabe: جبل الزيتون, transl. Djebel az-Zeitun) é
um monte situado
a leste da Cidade Antiga de Jerusalém, em Israel,
pertencente a uma cadeia de colinas com
três picos, dispostos
de norte a sul, dos quais o mais alto, at-Tur, se eleva a 818 metros.
Recebe seu nome pelas oliveiras que
cobriam, antigamente, suas encostas. O
Monte das Oliveiras é sagrado para judeus, cristãos e muçulmanos, e muitas
tradições estão associadas a ele. Segundo
a Bíblia, por exemplo, Jesus teria transmitido ali alguns de seus
ensinamentos.
A altura do Monte das Oliveiras e as vistas espetaculares que ele
apresenta para a Cidade Antiga de Jerusalém e para o Monte do Templo fizeram
com que alguns dos mapas e ilustrações mais realistas da região na Antiguidade
fossem feitos dos seus cumes. No Monte
das Oliveiras está situado o jardim do Getsêmani.
O Monte das
Oliveiras faz parte da fronteira ocidental do Deserto da Judeia. Entre ele e a Cidade Antiga de Jerusalém está o vale
do rio Cédron ou,
como também é conhecido, vale de Josafá. O Monte das Oliveiras pertence à cadeia montanhosa que
se inicia a leste de Jerusalém e prossegue por cerca de três quilômetros e
meio, no qual se destacam três vértices: o Monte Scopus, que se
eleva a 826 metros, o pico de
at-Tur (818 metros), e o chamado 'Monte Destruidor', com 747 metros de altura.
Pertencente à antiga família dos Oliveiras
As cadeias que formam os montes Scopus e das Oliveiras foram feitos
de rochas sedimentares marítimas. Pertencem
ao grupo geológico do
monte Scopus, que possui formações degreda branca e sílex. A greda é
um material relativamente fácil de ser escavado, porém não é apropriado como
material para a construção de casas - o que é um dos motivos pelo qual nunca se
construiu sobre a crista do Monte das Oliveiras, porém o local foi muito utilizado para a construção de cavernas funerárias.
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