Uma das histórias mais conhecidas, e defendida pela pesquisadora Denise Lotufo, teria como palco, ainda no século
XVIII, uma disputa entre os vigários das paróquias de Pilar e da Conceição em Ouro
Preto, pela mesma imagem de Nossa
Senhora. Um dos vigários teria proposto que
amarrassem a santa ao burro que estava solto na rua. Pelo plano, o animal seria solto
entre as duas igrejas. A paróquia para a qual o burro se encaminhasse ficaria
com a imagem. O animal foi para a igreja de Pilar, que assim ganhou a disputa.
Mais tarde teria sido descoberto que o burro era do vigário dessa igreja.
Outro fato interessante aconteceu no século XIX
em Portugal quando alguns malandros chegavam à cidades desconhecidas e se
apresentavam como emissários do vigário. Diziam que tinham uma grande quantia
de dinheiro numa mala que estava bem pesada e que precisaria guardá-la para
continuar viajando.
Diziam que como garantia era necessário que lhes
dessem alguma quantia em dinheiro para viajarem tranquilos e assim conseguiam
tirar dinheiro dos portugueses facilmente.
Já Fernando Pessoa ficcionou a vida de Manuel
Peres Vigário, um lavrador ribatejano, que se terá aproveitado da ganância alheia
para trapacear.
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