Por identidade ao clã familiar. Quem sou eu, de qual
família tenho origem?
Um dos
maiores sábios, Francis Bacon, disse que o segredo do saber não residia tanto
em se poder responder às perguntas como em ter a certeza de que as perguntas se
devem fazer e qual a maneira de formulá-las.
O mais difícil é "interrogar a natureza acertadamente". Eis aí
uma verdade notável.
Saber
perguntar é saber aprender, embora nem sempre se obtenha a resposta mais
acertada. Os homens têm aprendido, muitas vezes, coisas importantes
simplesmente porque alguém disse "não se pode perguntar isso", quando
se trata de uma questão debatida por espaço há muitos séculos. Fica então a
minha observação: perguntar é preciso, pois se o saber é necessário e não
existem saberes maiores ou menores, mas saberes diferentes?
Tornou-se necessário criar mais
distinções para as pessoas não se confundirem umas com as outras, daí o homem
olhou para a vegetação, para a geografia e para onde mais houvesse inspiração,
o resultado: uma mistura de sobrenomes que já existem há vários séculos. Então
a explicação para a origem, foi devido ao aumento da população. Na China,
por volta de 2850 a.C., o Império Fushi obrigou os chineses a ter três nomes:
um próprio, um da família e um terceiro extraído de um poema.
No
ocidente o hábito foi adotado primeiro no Império Romano. Na idade média deram
continuidade na Europa, como uma forma de identificar melhor as pessoas. Os
nobres usaram primeiro, depois os comerciantes e depois os plebeus. No Brasil
os sobrenomes chegaram com a colonização.
Cerca
de 95% vieram de outros países como Portugal, Japão, Alemanha e Espanha. Os outros
5% têm origem indígena, como Capanema ou Pirajá. Muitos Escravos libertos
incorporaram os sobrenomes de seus antigos donos. Para fugir da
inquisição, muitos judeus e mulçumanos que viviam em Portugal e Espanha nos
séculos 15 e 16 que se converteram ao catolicismo, mudaram seus sobrenomes para
coisas da natureza, utensílios, como leão, carneiro, pinheiro, jatobá,
caldeira.
Então
os sobrenomes foram se instalando, sendo criados a partir de ocupações (hunter
, quer dizer caçador e carpenter, quer dizer carpinteiro), localidade (fontes, campos,
Matos, Ribeiro, Costa), características (fox, quer dizer raposa e fish, quer
dizer peixe) e religião (anjos, assunção, graça, trindade). Outros tantos,
resultaram de crendices e de corruptelas.
Fonte:
http://oporquedascoisdas.blogspot.com.br/
Nenhum comentário:
Postar um comentário