Segunda-feira gorda agora é em Itapagipe
Nova orla
Por
Albenísio Fonseca
Toda
segunda-feira, agora, é “gorda”, na Ribeira. A nova tradição do bairro é
marcada pela oferta do cozido, prato de origem portuguesa com verduras, carnes
e pirão, que se adaptou ao paladar do brasileiro e se tornou uma iguaria
oferecida não só nos restaurantes, mas mesmo em bares e barracas. Antes, a
“segunda-feira gorda” era comemorada apenas após a festa do Bonfim, como voltou
a acontecer este ano.
Para
quem busca um ambiente descontraído, sob o ar puro da Baía de Todos os Santos,
os dias mais concorridos na Avenida Beira Mar – revitalizada há um ano e oito
meses – para os quais, além da praia, há música ao vivo e mecânica, são a
sexta, sábado, domingo e a segunda-feira, quando o movimento chega a alcançar a
comercialização de 25 a 40 pratos. No caso do cozido, os preços variam dos R$
25 aos R$ 93 para até três pessoas.
Point
No Tamarineiro, na praia da Penha, point privilegiado entre a orla e o fim de linha, os quatro restaurantes instalados ali oferecem os mais variados tipos de moquecas, mariscadas, escondidinhos ao molho de camarão e até o camarão ao óleo e alho é servido com acompanhamentos como feijão arroz, farofa e salada, segundo a garçonete Suede Pereira, do Point da Paty. Ela revela, ainda, como “muito solicitados”, o caldo de sururu e, entre as bebidas prediletas, “afora a cerveja, o leite de camelo”.
No Tamarineiro, na praia da Penha, point privilegiado entre a orla e o fim de linha, os quatro restaurantes instalados ali oferecem os mais variados tipos de moquecas, mariscadas, escondidinhos ao molho de camarão e até o camarão ao óleo e alho é servido com acompanhamentos como feijão arroz, farofa e salada, segundo a garçonete Suede Pereira, do Point da Paty. Ela revela, ainda, como “muito solicitados”, o caldo de sururu e, entre as bebidas prediletas, “afora a cerveja, o leite de camelo”.
Luis Carlos Paixão, morador da Ribeira há sete
anos, é operador de logística na obra de construção da hidrelétrica de
Cambambi, em Angola, na África. Ele disse que trabalha 100 dias lá e os 10 de
descanso a que tem direito, “são sempre curtidos na Ribeira”.
Paixão revelou que “a maior parte dos materiais de construção civil empregados na obra financiada pelo BNDES, são procedentes de empresas brasileiras”. Com o amigo Jaguaraci Alcântara, morador de Plataforma, ele saboreava apetitosa moqueca e garantia: “sempre que posso venho aqui e trago amigos”.
Paixão revelou que “a maior parte dos materiais de construção civil empregados na obra financiada pelo BNDES, são procedentes de empresas brasileiras”. Com o amigo Jaguaraci Alcântara, morador de Plataforma, ele saboreava apetitosa moqueca e garantia: “sempre que posso venho aqui e trago amigos”.
Alcântara,
segurança, trabalha na Avenida Paralela e usa constantemente a lancha que faz a
ligação Plataforma-Ribeira para agilizar seus deslocamentos. Ele considera a
Ribeira “uma das melhores opções de lazer em Salvador”. Também no Tamarineiro,
o casal Silvinha e Neto mostravam-se entusiasmados com a beleza e o ar do
lugar. Ele garantiu “ficar aqui namorando o cenário da praia e vendo a passagem
do trem por Plataforma, além da bela vista para o Bonfim”.
Nova
orla
O
mais antigo garçom da Praia do Bogari, João Xavier de Carvalho, há 42 anos
atuando no local, revela que “muitos restaurantes fecharam em decorrência das
obras da reurbanização promovida pela Prefeitura” naquele trecho. Os
transtornos, segundo ele, afetaram não apenas os empresários, mas,
principalmente, aos trabalhadores. Agora, no entanto, após a conclusão de parte
da obra, garante que “os empregos voltaram a ser oferecidos em alguns bares e
restaurantes”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário