HISTÓRIA UNIVERSAL
A falange de P. Conolly
Falange (em grego: φάλαγξ; transl.: phálanx), no
contexto militar, é uma formação retangular de infantaria grega antiga,
tipicamente composta por lanceiros.
Os falangistas
mantinham uma formação cerrada, com as armas das primeiras linhas (o número
exato dependia do comprimento das lanças, projetadas para a frente, de modo que
seria impossível atingir qualquer homem da formação sem ser perfurado por
alguma lança). Além disso, a segunda defesa seria a barreira de escudos
empunhados pelos soldados, que primavam a defesa de uns aos outros. Os
restantes membros da formação, aqueles longe demais da primeira linha,
mantinham as lanças elevadas a uma média de 45º graus, numa posição de
prontidão e anulando parcialmente um ataque pelo alto, como com a cavalaria
saltando sobre a primeira linha de lanças. Os homens que ficavam nas últimas
fileiras da falange eram usados como substitutos quando os soldados da frente
morriam ou tombavam, além de constituir uma força de "empurrão" para
toda a formação, de modo que o inimigo fosse literalmente esmagado sob o avanço
da massa de lanças.
As primeiras falanges
aparecem em inscrições sumérias (meio
do terceiro milênio a.C.), e dominaram os campos de batalha por milênios.
Tornam-se famosas, assim como os soldados que as constituíam (Hoplitas), nas
Guerras Greco-Persas, em batalhas como a de Maratona, Termópilas ou Plateia.
Viriam a alcançar seu apogeu com a falange macedônia criada
pelo rei Filipe II e seria uma parte fundamental, dos exércitos de Alexandre, o Grande e seus sucessores.
Quando formadas por
soldados bem treinados, as falanges constituíam uma defesa frontal virtualmente
indestrutível, mas tinham grandes dificuldades em avançar mantendo a linha.
Além disso, como cada lança estava voltada para frente e espremida entre os
outros homens da formação, as falanges eram vulneráveis e lentas demais para
conter um ataque lateral. Dessa maneira, como visto com alguns generais, as
falanges eram protegidas por cavalaria nos flancos, e muitas vezes recebiam
apoio de arqueiros. Estes vinham na frente do exército, atiravam, e ao ver o
inimigo vindo, corriam para trás das falanges por corredores estreitos, que
eram fechados logo depois.
No início, o risco
de investidas pelos flancos era insignificante, porque a tática padrão daqueles
tempos era, quase sem exceção, um simples ataque frontal. Casos de um exército
atacando o flanco de outro parecem ter sido mais resultado acidental que
planejado. Entretanto, com o surgimento de chefes de batalha mais astutos, o
aparecimento da cavalaria e de
mais formas de manobra na infantaria, como a legião romana, os
problemas das falanges foram postos em evidência, e seu uso abandonado
gradualmente.
Falange - Infantaria
Falange foi também
o nome utilizado pela Espanha de Franco para
o seu exército. Este nome foi inspirado nas falanges gregas de que se fala
acima.
Origem: Wikipédia
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