ARTE FOTOGRÁFICA
A premiada estrela
hollywoodiana, além de excelente atriz é excepcional fotógrafa
Jessica Phyllis
Lange (Cloquet, Minnesota, 20 de abril de 1949) é uma atriz estadunidense descendente de finlandeses. Lange foi um dos
principais Sex symbol na
década de 1970, ganhou dois Oscar e foi indicada a seis. Lange já recebeu
84 indicações a prêmios de renome, ganhando 37.
Jessica
Lange em 2011
Jessica
Lange morava em Nova Iorque e
trabalhava como modelo quando o produtor Dino De Laurentiis a convidou para o principal papel feminino do
filme King Kong. Como as críticas a sua atuação não foram muito
favoráveis, ficou três anos afastada das telas. Retornou em1979, e aceitou
um pequeno papel em All That Jazz. A seguir, teve atuação elogiada
em The Postman Always Rings Twice e em Frances. A
partir daí, teve atuações marcantes em diversos filmes.
Estreou na Broadway em 1992, no papel
de "Blanche" na peça Um bonde chamado desejo, de Tennessee Williams.
Seu pai, Albert John Lange (1913-1989), era
professor e caixeiro-viajante, e sua mãe, Dorothy Florence (1913-1998)uma dona
de casa. Ela tinha duas irmãs mais velhas, Ann e Jane, e um irmão mais novo,
George. Seus ascendentes vieram da Alemanha, dos Países Baixos, da Finlândia e da Polônia. Devido às
profissões de seu pai, de ser beberrão e "personalidade forte", a sua
vida em casa era caótica. Sua família se mudou para várias cidades em Minnesota
antes de voltarem em sua cidade natal, onde se formou a partir de Cloquet High
School. Em 1967, ela recebeu uma bolsa de arte para estudar arte e
fotografia na Universidade de Minnesota, onde conheceu e
formou um relacionamento com um fotógrafo espanhol. Os dois se casaram em
1970, e Lange abandonou a universidade para viver em um estilo de vida boêmio, decidindo
viajar por todo o Estados Unidos e México em
uma pick-up com seu marido. O casal mudou-se para a França, e viveram
em Paris onde
se separaram. O tempo de Lange em Paris foi um tempo de liberdade e exploração.
Ela estudou mímica com o
famoso instrutor Étienne Decroux e
dançou com a Opéra-Comique.
Em 1973, ela voltou para Nova York e
começou a trabalhar como garçonete na Lion's Head Tavern em Greenwich Village. Enquanto
estava dividindo um apartamento com Jerry Hall e Grace Jones em Manhattan, ela foi
descoberta pelo ilustrador de moda Antonio Lopez e, posteriormente, tornou-se
uma modelo da agência Wilhelmina. Foi
enquanto trabalhava como modelo que ela foi descoberta pelo produtor de Hollywood Dino De Laurentiis, que estava procurando por moças que aparentassem
ingenuidade para o remake de King Kong. Lange
declarou ao jornal The New York Times que pretende
encerrar sua carreira após terminar a quarta temporada de American
Horror Story.
Lange estrelou o seu primeiro filme em 1976, King
Kong, onde contracenava com um gorila mecânico, uma grande proeza para a época,
após o sucesso do filme, Lange ganhou o globo de ouro de melhor nova estrela. Logo
após veio o filme Tootsie, um
sucesso que rendeu a Lange o Oscar, Globo de ouro e uma indicação ao BAFTA de
melhor atriz coadjuvante.
Na década de 90, Lange teve acertos e erros. Em
1995 a jovem Jessica recebeu o convite para estrelar o filme Frances, junto a Anjelica Huston, Kevin Costner e Sam Shepard, filme que
talvez foi o de maior sucesso de Lange, com indicações a prêmios importantes.
Em 1998 Lange recebeu o convite de estrelar Hush, ao lado
da ganhadora do Óscar daquele ano Gwyneth Paltrow. A crítica
achou o desempenho de Lange fraco, o que lhe rendeu sua única indicação ao Framboesa de Ouro de
pior atriz. Assim Lange ficou alguns anos longe das telas de cinema.
Jessica na estreia
do filme Left to right: com os filhos
A década de 2010 foi gloriosa para Lange, Ryan Murphy até
então o diretor da série de sucesso Glee, convidou
Lange para fazer parte do elenco de seu novo projeto, American Horror Story, Lange aceitou. A série fez um sucesso tamanho, em
especial com o público jovem, assim tornando Lange conhecida pelo público
adolescente. A série rendeu a Lange
3 prêmios Emmy Awards e 3 prêmios Globo de Ouro de melhor atriz coadjuvante.
Exposição
de fotografias em preto e branco de Jessica Lange, em São Paulo, SP
O Museu da
Imagem e do Som de São Paulo recebe a partir desta terça-feira, 11 de
fevereiro, uma exposição fotográfica com obras da
estrela de Hollywood Jessica Lange, que aos 65 anos, vem se destacando também
como fotógrafa.
Lange ganhou uma Leica M6 do ator e então parceiro Sam Shepard, no início dos anos 1990. Desde então ela já registrou diversas viagens com sua câmera, publicou dois livros nos Estados Unidos (50 Photographs e Jessica Lange In México) e viu as imagens serem expostas em Portugal, Espanha e Rússia.
Intitulada "Jessica
Lange: fotógrafa", a mostra apresenta 135 fotografias e 12 folhas de
contato e está dividida em duas séries. Coisas
que Eu Vejo mostra cenas capturadas em lugares como EUA, Finlândia e
Itália. Já em México, o destaque fica por conta de retratos do país
latino: sejam produzidos num café ou no Día de Muertos, sejam os da subsérie Os
cinco dias sem nome, Chiapas, nos quais a artista flagra os preparativos para o
Carnaval nos vilarejos de Tenejape e San Juan Chamula, em 2012.
Nenhum comentário:
Postar um comentário