segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

SAÍDA DE J. CARLOS DO PT CAUSANDO ESPANTO AOS SEUS EX-ALIADOS

POLÍTICA
  

Na Bahia, sindicalista, petista histórico, quiçá o último dos moicanos, debanda do petismo decepcionado com suas práticas.

A saída do ex-deputado estadual J. Carlos do PT ainda continua causando espanto entre as lideranças políticas da esquerda. Nos bastidores, ventila-se que a ida do ex-deputado, militante histórico do PT e durante muito tempo líder dos rodoviários na Bahia, para a base do democrata acabará, aos poucos, levando o filho dele, J. Carlos Filho (PT), para o lado do neto de ACM.
O petista e ex-deputado federal  Geraldo Simões, ex-secretário da Agricultura da gestão Wagner, considerou uma grande perda a saída de J. Carlos, que durante 35 anos conservou um perfil “histórico, orgânico, liderança de massas e articulador”.
Em texto autoral, publicado no seu Facebook, Simões disse que “no momento em que nosso partido comemora seus 35 anos de fundação no Brasil, nos chega a notícia da saída de um valoroso companheiro, o ex-deputado estadual Jota Carlos. Liderança entre os rodoviários de toda a Bahia, muito querido pelo povo da região do Subúrbio Ferroviário em Salvador, Jota Carlos tem as qualidades de que tanto o PT necessita nesse momento: é histórico, orgânico, liderança de massas e articulador. Tive a honra de dobrar com ele em duas eleições, e sempre cumpriu todos os acordos. Acredito ser um momento delicado para o nosso partido, em que a ordem deveria ser aglutinar e reforçar suas lideranças, porque nossos adversários estão cada vez mais articulados. Hora de refletirmos sobre nossas responsabilidades e sobre o nosso lugar na história desse partido que tanto contribuiu e contribui para a transformação da vida de milhões de brasileiros e baianos”, escreveu.


Nos corredores do Palácio Thomé de Souza, circula que o prefeito está tentando trazer para sua base o filho do agora ex-petista e insatisfeito J. Carlos. O vereador J. Carlos Filho, embora não tenha afirmado oficialmente, estaria articulando sua ida para a oposição, tal qual o pai. À Tribuna da Bahia, na última quarta-feira, ele negou.

“Respeito a decisão do meu pai. Mas continuo no PT”, afirmou.

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