Crimes de lesa-história
A ONU (para ciência e a cultura UNESCO) trabalha com o governo do
Iraque, os países vizinhos e outros parceiros para salvaguardar o patrimônio
milenar.
Foto: Unesco
O Palácio de
Ashurnasirpal, em Nimrud, no Iraque
A
Organização da ONU para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) denunciou
avanços na destruição do sítio arqueológico de Nimrud, no Iraque, qualificando a ação como um “crime de
guerra”.
Vandalismo
religioso dá fim aos derradeiros registros de um passado glorioso
“Condeno
esse ato insano e destrutivo que acentua o horror dessa situação. Isso confirma
que os terroristas não estão apenas destruindo representações de figuras e
baixos-relevos”, disse a diretora-geral da UNESCO, Irina Bokova, prometendo
fazer o que estiver a seu alcance para pôr fim a esta barbárie e levar os
responsáveis à justiça.
“Com
martelos e explosivos, eles estão apagando o sítio completamente, claramente
determinados em varrer todos os traços de história do povo iraquiano”,
adicionou.
A
diretora-geral reiterou a ação da UNESCO para proteger o patrimônio cultural e
coordenar os esforços da comunidade internacional na luta contra o tráfico
ilícito de bens culturais.
Tudo em
nome de Alá
A
Organização trabalha neste momento com o governo do Iraque, os países vizinhos
e outros parceiros para salvaguardar o patrimônio milenar.
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