quarta-feira, 15 de abril de 2015

GIOVANNI ANTONIO CANAL – CANALETTO

Arte pictórica

Excepcional pintor barroco

Canaletto (Veneza, 7 de Outubro de 1697 - idem, 19 de Abril de 1768 (70 anos)), de seu verdadeiro nome Giovanni Antonio Canal foi um artista famoso pelas suas paisagens urbanas de Veneza. Era filho do pintor Bernardo Canal, daí o nome Canaletto. Em 1746 mudou-se para Londres, onde se dedicou a pintar paisagens inglesas.


Também se conhece como Canaletto o pintor Bernardo Bellotto, seu sobrinho.
Pintor italiano nascido em Veneza, famoso por retratar a atmosfera própria de Veneza sob o ângulo barroco, captando a visão de suas ruas e canais, envoltos em luzes e sombras.



Recebeu sua formação com o pai, o pintor e cenógrafo Bernardo Canal, e estudou com o paisagista Luca Carlevaris. Mudou-se para Roma (1719) onde fez numerosos desenhos de ruínas e monumentos e diversos cenários para as óperas de Alexandre Scarlatti. Entrou em contato com pintores como Gian Paolo Pannini, perito em perspectivas, e o flamengo Gaspar van Wittel, paisagista precursor de temas panorâmicos e voltou para Veneza onde passou a trabalhar pintando panoramas da cidade sob encomendas.


Demonstrando um esplêndido tratamento das luzes e sombras (claro-escuro) e de seu perfeito domínio da perspectiva, em um estilo mais objetivo do que o de seu rival, o pintor italiano Francesco Guardi.



Passou a usar a câmara escura (1730), um instrumento óptico que permitia a passagem dos raios solares por uma lente e refletia a imagem que se queria pintar, como base de suas obras. Conseguiu assim mais precisão no desenho, mais luminosidade e um contraste mais brilhante entre as cores.


Foi nessa época que iniciou os famosos capricci, composições formadas por elementos arquitetônicos reconhecíveis sobre um fundo imaginário. Morou na Inglaterra (1746-1755), onde o cônsul inglês em Veneza, Joseph Smith, apresentou o artista a importantes clientes que desejavam paisagens de Veneza como recordação de viagem.



Na Inglaterra pintou paisagens urbanas e rurais, especialmente de Londres, Oxford e Windsor. De volta a Veneza (1763), ingressou na Academia de Belas-Artes, da qual foi membro até sua morte e entre seus principais discípulos destacou-se seu sobrinho Bernardo Bellotto.

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