Histórias em quadrinhos
Shazam era sua
invocação para tornar-se protegido dos deuses da guerra e justiça
“Shazam” ou Capitão Marvel (Captain
Marvel no original em inglês), é um super-heroi fictício de histórias
em quadrinhos, inicialmente publicado pela editora Fawcett Comics e
posteriormente adquirido pela DC Comics. Criado em 1939 pelo
roteirista Bill Parker e pelo desenhista C. C. Beck, o
personagem apareceu pela primeira vez na revista Whiz Comics #2,
lançado em fevereiro de 1940, durante a era de
ouro dos quadrinhos. Com uma história que envolve uma fantasia
adolescente, Capitão Marvel é o alter ego de Billy Batson,
um jovem que trabalha como repórter de rádio e foi
escolhido, devido a sua bondade interior, para receber os poderes do Mago
Shazam, a fim de preservar a justiça e a paz no Universo.
Sempre que Billy fala o nome "Shazam",
ele é instantaneamente atingido por um raio mágico que transforma-o em um
super-herói adulto com poderes sobre-humanos (e vice-versa, uma vez que o personagem pode voltar a forma
infantil da mesma forma). Os poderes do
Capitão Marvel são oriundos de seis heróis lendários que lhe concedem tais
características — sendo eles, Salomão (sabedoria), Hércules(vasta força física), Atlas (resistência,
invulnerabilidade), Zeus (poderes
mágicos), Aquiles (coragem)
e Mércurio (velocidade,
capacidade de voo).
Vários
amigos e membros da família, como Mary Marvel e Capitão Marvel
Jr podem compartilhar com Billy seus poderes e tornar-se
"Marvels" eles próprios.
O Capitão Marvel é designado, pelos próprios
deuses que lhes concedem os poderes, como o Campeão da Humanidade. Desde 2011, quando a editora DC
Comics reformulou todos seus personagens, o Capitão Marvel passou
a se chamar (no âmbito oficial, de forma definitiva) simplesmente de "Shazam".
O personagem Capitão Marvel foi criado em 1939
pelo roteirista Bill Parker e pelo desenhista C. C.
Beck, sendo lançado no segundo
número da revista Whiz Comics, publicada pela editora Fawcett
Comics em fevereiro de 1940. O personagem foi criado como uma resposta
da Fawcett Publications (proprietária da então recém fundada Fawcett
Comics) ao enorme sucesso que a DC Comics (na época chamada de National
Comics) estava fazendo com seus super-heróis e suas respectivas revistas,
principalmente com o então também recém criado Superman — que, com o
sucesso esmagador que havia alcançado naquela mesma época, havia se tornado
líder absoluto de vendas da National nos Estados Unidos.
Capitão Marvel usava uma roupa totalmente
vermelha, com uma capa amarela curta e um relâmpago dourado desenhado no peito
do uniforme, tendo sua imagem física moldada a semelhança do ator cinematográfico Fred
MacMurray. O nome do heroi seria inicialmente "Capitão Trovão" (Captain
Thunder, em inglês), mas foi modificado para Marvel (que em inglês quer
dizer algo como maravilhoso, incrível), pouco antes do
lançamento da revista, pois já havia um personagem com esse nome na
editora Fiction House. Com a eminência do sucesso rapidamente alcançado
pelo personagem (chegando a ofuscar o Homem de Aço), a National iniciou
um processo judicial contra a Fawcett Publications, por sua subsidiária Fawceet
Comics, argumentando que o Capitão
Marvel representava "um plágio descarado" de seu principal
personagem, Superman.
A
família Marvel
A
batalha judicial prolongou-se por doze anos, encerrando-se em 1953 com um
acordo proposto pela Fawcett, que havia decidido, devido às baixas vendas de
sua revista, abandonar a publicação de histórias em quadrinhos e dedicar-se a
outros ramos editoriais. Devido a esse acordo, o Capitão Marvel mergulhou no
esquecimento durante o restante dos anos 1950 e todos os anos 1960 no mercado
norte-americano, retornando a ser veiculado somente durante a década de 1970.
No Brasil, no entanto, ele foi republicado normalmente durante os anos 1960,
pela RGE, do Rio de Janeiro. E, no Reino Unido, teve até um substituto, o
Marvelman, atualmente conhecido como Miracleman(também publicado pela RGE
com o nome de Jack Marvel)4 .
Em
1973, a DC Comics, a editora responsável pelo processo judicial, adquiriu os
direitos da personagem e retomou sua publicação nos Estados Unidos. No entanto,
a nova revista teve de se chamar Shazam, porque a agora Marvel Comics era a
detentora da marca Captain Marvel (Ela lançou o seu Capitão Marvel em
1967). O Suspendium foi a explicação que a DC Comics encontrou para explicar
porque o elenco de Capitão Marvel não havia envelhecido desde que parou de ser
publicado pela Fawcett Comics em 1953. Tal
substância inventada pelo vilão Dr. Silvana pôs em animação suspensa
toda a Família Marvel, bem como o resto do
elenco e o próprio Silvana, por 20 anos. Quando retornou, o personagem era ainda desenhado por seu maior
ilustrador, C. C. Beck, que se manteve, à frente do título durante apenas nove
números sendo logo substituído. Originalmente, admitia-se que Capitão Marvel e
todos os personagens relacionados viviam na Terra S, uma dimensão a parte
da Terra Paralela principal da DC, a Terra 1, onde estava a Liga da
Justiça. A revista Shazam! foi bimestral (nos EUA), durou 35 números, de 1973 a
1978. Passou por várias fases; a partir do número 25, a série de TV de Shazam
começou a influenciar o título, quando começou a ser impresso "A DC TV
Comic" (um quadrinho DC da TV) nas capas de Shazam!. No número 25, Ísis,
que surgiu como um seriado gêmeo a Shazam fez sua primeira aparição num
quadrinho, e logo ganhou sua própria série, que durou 8 números. No número 26,
tentou-se adaptar-se para comportar a realidade apresentada em sua popular
série de TV, onde o Mago Shazam deu a Billy Batson o
Eterni-phone, aparelho que permitia comunicar-se com os Elders, as figuras
mitológicas que compunham o nome de Shazam. O Sr. Morris, da rádio WHIZ, deu a
Billy um novo emprego, onde ele poderia ser um repórter móvel, guiando um
furgão da rádio por todo o país. Além disso, Dudley, o Tio Marvel, deixou
seu uniforme de lado e cultivou um bigode. Ele ofereceu-se para acompanhar
Billy como seu "Mentor". O Mago Shazam permaneceria na Pedra da
Eternidade, e Capitão Marvel Jr. e Mary Marvel ficariam
em Fawcett City para defender a cidade. A partir do número 34, a arte
de Shazam se libertou do traço inspirado por C.C. Beck e adotou um visual mais
realista, que estava em voga nos quadrinhos da época. Infelizmente a série foi
cancelada no número seguinte, 35.
Depois
do cancelamento da revista Shazam, apesar de tudo, Capitão continuou aparecendo
em outras revistas; sua "casa" se tornou World Finest
Comics do número 253 de Outubro-Novembro de 1978, até o 282, Agosto 1982,
e Adventure Comics do número 491, Setembro 1982, até o 498, Abril
1983. Após passar cerca de 2 anos no limbo, tanto o Capitão Marvel como sua
família retornaram para a saga Crise nas Infinitas Terras (tendo
aparecido também na mini-série DC Challenge).
O Personagem foi então incorporado ao
chamado Universo DC depois da saga Crise nas Infinitas Terras. Foi lançado uma minissérie de 4 partes
chamada Shazam! The New Beginning, escrita por Roy
Thomas e ilustrada por Tom Mandrake, que estabelecia que não havia
mais uma Família Marvel, apenas Capitão Marvel. O Capitão chegou a
integrar a Liga da Justiçapouco antes dela se tornar Liga da Justiça
Internacional, mas saiu depois de alguns números, afirmando que ele tinha pouca
experiência. Nesse tempo, o Capitão praticamente não fez aparições, fora uma
aventura solo contra Capitão Nazista em Action Comics, uma
participação em Guerra dos deuses, e no mini-evento Pânico nos Céus.
Em anos recentes, foram lançados alguns títulos
próprios como Power of Shazam, escrito e desenhado por Jerry Ordway. Lá, foi reativada a existência da Família
Marvel. Também houve a mini-série Kingdom Come (Reino do Amanhã), de 1996 e
a graphic novel sobre o herói: Shazam! The Power of Hope(Shazam! O
Poder da Esperança), ambas desenhadas por Alex Ross, com textos de Paul
Dini. No entanto, as histórias do herói não tiveram continuidade no período DC,
sendo rapidamente encerradas devido a baixa vendagem.
Capitão
Marvel é detentor do poder de Shazam, que extrai os dons de Salomão (sabedoria);
de Hércules (força); de Atlas (vigor); de Zeus (poder);
de Aquiles (coragem); e de Mercúrio(velocidade).
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