UMA DISCUSSÃO SOCIOLÓGICA DO DUALISMO
Homo Kaber Viven, natural do Rio de Janeiro. Hominídeo bípede de hábitos
onívoros e graduando teologia. A pedra no rim do capeta, o dragão na garagem
dos pseudos, a pulga atrás da orelha de Nietzsche, o calo nos pés do mau
vidente. Conservador moderado de direita com tendências anarcopacifistas como
crítica à corrupção e abusos de poder, e asperge por natureza. Membro do CLFC
(Clube de Leitores de Ficção Científica) Autor de 37 livros até 2014 de Corpus
Ad Ventus sua Magnus Opus. Membro de uma ilustre família em Portugal do qual
tem ascendentes famosos e descentes históricos como Conde Jorge de Avillez.
Convido-os a curtir minha página no facebook: www.facebook.com/Filoversismo.
O dualismo supõe opostos
equivalentes, luz e trevas, bom e mal, mulher e homem, mas para alguns tudo o
quanto é antônimo enquadra-se generalizadamente nisto notando que muitos dos
dualismos não coexistem, na verdade nisto resite as inversões que tanto permeiam
a degeneração de valores em sua crise, tão comuns hoje na sociedade. Mas
bondade é mais conhecida por buscar sinônimos do que antônimos.
O dualismo existe em
duas instâncias, o auto-anulável e o auto-completável, enquanto seres e
elementos simbióticos se integram completando-se a relação auto-anulável é
parasita onde o qual um oposto tende a anular o outro. Todavia uma terceira
hipótese vinha do contraditório absurdo, pois assim como água e óleo não se
juntam não se pode estar certo e errado ao mesmo tempo. Ou talvez pior, isso
generalizado pode polarizar conceitos de abismos como de extremos, o pobre e o
rico, o simples e o intelectual, favorecendo o oposto da igualdade. O dualismo
realmente existe, mas sua generalização é perigosa e cria mais problemas do que
resolve, sendo apenas polarizador da igualdade a anulando plenamente.
Podemos ver um exemplo de dualismos
polarizantes nas diferenças socioeconômicas de classes - O pobre e o rico. De
um lado a cidade japonesa onde após o tsunami de 2011 fora totalmente
reconstruída e ainda devolveram o dinheiro de empréstimo, enquanto em Nova
Friburgo (RJ) o orçamento para a reconstrução da cidade destruída pelas
enchentes estourou e o trabalho não fora concluído. No Japão há constituição,
aqui papel higiênico tipo importação - pra Venezuela. O Problema todo é
ideológico por uma doutrina dualista polarizadora de extremos cujo ápice é a
luta de classes marxista. Olhem para a favela e vejam a multidão crescente de
excluídos e marginalizados criando a pirâmide moderna das realidades
divergentes e servindo de matéria prima para a enorme máquina de moer do
estado, na fabricação de bandidos. O processo é industrial de uma cubanização
venezuelana aromatizado artificialmente com flores da primavera.
Nessa instância generalista o dualismo se
torna uma filosofia bipolar e não menos esquizofrênica, é sádica quando o
prazer depende de nossa dor, é parasita quando a riqueza deles é sob nossa
miséria. A ideologia do mal é de extremos e deficiente moral onde o um mais um
deixa de ser dois e passa a ser onze.
Alegações de que aqui se faz, aqui se paga,
são falhas quimeras para justificar justiceiros parciais sob uma visão
relativizada de sua própria vontade por vezes ocultada sob a falsa bandeira de
Deus. Há pessoas que sofrem sem motivo e assim perecem tanto quanto o que
deveria sofrer o que fazem atrocidades, e há aquelas o qual fazem as
atrocidades, mas impunes por toda vida e por vezes numa vida de opulência e
luxo. Mas o que é a maldade senão aquela conhecida peculiarmente por atitudes
de injustiça, sem motivo, coerência ou proporção? É "justamente" ela
quem faz pagar o inocente que permanece em vida injustiçado. A maldade é a
metafísica negativa do livre-arbítrio, a causa primária do desequilíbrio do
universo. A maldade institucionalizada se tornou um imposto a ser pago, para
estes aqui se paga aqui se paga. A quem paga o cobrador desses impostos, eis
aqui o pseudojustificador dos opostos! Sim, para estes o mundo é divido em duas
partes, os que fazem as atrocidades e os que as sofrem, mundo onde
eventualmente acontecem casos de verdadeira justiça.
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