quarta-feira, 19 de agosto de 2015

UMA DISCUSSÃO SOCIOLÓGICA DO DUALISMO

UMA DISCUSSÃO SOCIOLÓGICA DO DUALISMO





Publicado por Gerson Avillez
Homo Kaber Viven, natural do Rio de Janeiro. Hominídeo bípede de hábitos onívoros e graduando teologia. A pedra no rim do capeta, o dragão na garagem dos pseudos, a pulga atrás da orelha de Nietzsche, o calo nos pés do mau vidente. Conservador moderado de direita com tendências anarcopacifistas como crítica à corrupção e abusos de poder, e asperge por natureza. Membro do CLFC (Clube de Leitores de Ficção Científica) Autor de 37 livros até 2014 de Corpus Ad Ventus sua Magnus Opus. Membro de uma ilustre família em Portugal do qual tem ascendentes famosos e descentes históricos como Conde Jorge de Avillez. Convido-os a curtir minha página no facebook: www.facebook.com/Filoversismo.
 


O dualismo supõe opostos equivalentes, luz e trevas, bom e mal, mulher e homem, mas para alguns tudo o quanto é antônimo enquadra-se generalizadamente nisto notando que muitos dos dualismos não coexistem, na verdade nisto resite as inversões que tanto permeiam a degeneração de valores em sua crise, tão comuns hoje na sociedade. Mas bondade é mais conhecida por buscar sinônimos do que antônimos.

O dualismo existe em duas instâncias, o auto-anulável e o auto-completável, enquanto seres e elementos simbióticos se integram completando-se a relação auto-anulável é parasita onde o qual um oposto tende a anular o outro. Todavia uma terceira hipótese vinha do contraditório absurdo, pois assim como água e óleo não se juntam não se pode estar certo e errado ao mesmo tempo. Ou talvez pior, isso generalizado pode polarizar conceitos de abismos como de extremos, o pobre e o rico, o simples e o intelectual, favorecendo o oposto da igualdade. O dualismo realmente existe, mas sua generalização é perigosa e cria mais problemas do que resolve, sendo apenas polarizador da igualdade a anulando plenamente.
Podemos ver um exemplo de dualismos polarizantes nas diferenças socioeconômicas de classes - O pobre e o rico. De um lado a cidade japonesa onde após o tsunami de 2011 fora totalmente reconstruída e ainda devolveram o dinheiro de empréstimo, enquanto em Nova Friburgo (RJ) o orçamento para a reconstrução da cidade destruída pelas enchentes estourou e o trabalho não fora concluído. No Japão há constituição, aqui papel higiênico tipo importação - pra Venezuela. O Problema todo é ideológico por uma doutrina dualista polarizadora de extremos cujo ápice é a luta de classes marxista. Olhem para a favela e vejam a multidão crescente de excluídos e marginalizados criando a pirâmide moderna das realidades divergentes e servindo de matéria prima para a enorme máquina de moer do estado, na fabricação de bandidos. O processo é industrial de uma cubanização venezuelana aromatizado artificialmente com flores da primavera.

Nessa instância generalista o dualismo se torna uma filosofia bipolar e não menos esquizofrênica, é sádica quando o prazer depende de nossa dor, é parasita quando a riqueza deles é sob nossa miséria. A ideologia do mal é de extremos e deficiente moral onde o um mais um deixa de ser dois e passa a ser onze.
Alegações de que aqui se faz, aqui se paga, são falhas quimeras para justificar justiceiros parciais sob uma visão relativizada de sua própria vontade por vezes ocultada sob a falsa bandeira de Deus. Há pessoas que sofrem sem motivo e assim perecem tanto quanto o que deveria sofrer o que fazem atrocidades, e há aquelas o qual fazem as atrocidades, mas impunes por toda vida e por vezes numa vida de opulência e luxo. Mas o que é a maldade senão aquela conhecida peculiarmente por atitudes de injustiça, sem motivo, coerência ou proporção? É "justamente" ela quem faz pagar o inocente que permanece em vida injustiçado. A maldade é a metafísica negativa do livre-arbítrio, a causa primária do desequilíbrio do universo. A maldade institucionalizada se tornou um imposto a ser pago, para estes aqui se paga aqui se paga. A quem paga o cobrador desses impostos, eis aqui o pseudojustificador dos opostos! Sim, para estes o mundo é divido em duas partes, os que fazem as atrocidades e os que as sofrem, mundo onde eventualmente acontecem casos de verdadeira justiça.

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