Museu
Sede atual da Torre do
Tombo
Ao longo dos séculos, a conservação dos seus
documentos foi prejudicada por diversas circunstâncias: mudanças de local,
incêndios, desvio de documentos para outros arquivos quando da Dinastia Filipina (1580-1640), o terramoto de 1755, a Guerra Peninsular a transferência da corte portuguesa para o Brasil
(1808-1821), e
a Guerra Civil Portuguesa, entre outros.
Atualmente constitui-se numa moderna instituição,
aberta a pesquisadores e ao público em geral.
O terremoto de 1775
Encontra-se instalado na freguesia do Campo Grande, em Lisboa, Portugal, num edifício projetado pelo arquiteto Arsénio Cordeiro,
classificado, desde 2012, como monumento de interesse público.
O seu nome vem do fato do arquivo ter estado
instalado desde cerca de 1378 até 1755 numa
torre do Castelo de São Jorge, denominada "Torre do Tombo". A
designação de tombo deriva do grego tómos que
significa «pedaço cortado, parte porção; pedaço de papiro; daí,
tomo volume», assim, por extensão, passou a designar os suportes onde se faziam
registos e os arquivos dos mesmos, sendo
a Torre do Tombo o local onde se guardavam os volumes e os papéis mais
importantes por ser o arquivo real. Em 1755, em
resultado do grande terramoto que
atingiu Lisboa e que ameaçou de ruína a referida
torre, o arquivo foi transferido para o Mosteiro de São Bento (atual Palácio de São Bento). Nessas instalações manteve-se até a
construção de um moderno edifício-sede, na Cidade Universitária de Lisboa, para onde foi transferido em 1990.
Ocupando uma área de 54 900 metros quadrados e contando com cerca de cem quilómetros de prateleiras, este moderno edifício possui
três áreas principais: uma para arquivo e investigação, uma para a realização
de atividades culturais e a última para os serviços administrativos.
Ordem de Malta – Documento arquivado na Torre
do Tombo
Entre 1997 e 2006, a
Torre do Tombo, organismo dependente do Ministério da Cultura, foi
oficialmente denominado Instituto dos Arquivos Nacionais/Torre do Tombo (IANTT),
possuindo simultaneamente funções de arquivo nacional e de órgão de coordenação
da política arquivística nacional. O IANTT, além do arquivo da Torre do Tombo,
supervisionava também a generalidade dos arquivos distritais de Portugal.
Documento dos templários portugueses
O Decreto-Lei n.º 215/2006, de 27 de outubro, extinguiu o Instituto dos Arquivos
Nacionais/Torre do Tombo e o Centro Português de Fotografia, «sem prejuízo da
preservação das respectivas identidades», e integrou as suas atribuições na
então criada Direção-geral de Arquivos.
O Decreto-Lei n.º 103/2012, de 16 de maio, procedeu
à fusão da Direção-Geral do Livro e das Bibliotecas com a Direção-Geral dos
Arquivos, dando origem à Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas
onde o Arquivo Nacional Torre do Tombo se integra como unidade orgânica
nuclear.
Nenhum comentário:
Postar um comentário