História da religião
A palavra
"copta" foi usada originalmente no árabe clássico para se referir aos egípcios em geral, porém passou por uma mudança semântica ao longo dos séculos, e passou a se referir mais especificamente aos
cristãos egípcios depois que a maior parte da população egípcia se converteu ao Islã (após o século VII). Atualmente,
o termo é principalmente aplicado aos membros da Igreja Ortodoxa Copta, independente de
sua origem étnica; assim, cristãos etíopes e eritreus (bem como núbios, até sua
conversão ao islã) eram tradicionalmente chamados de coptas - embora este
costume esteja sendo abandonado gradualmente, desde que as chamadas Igrejas
Tewahe do Etíope e Eritreia passaram a ter seus próprios patriarcas e a ser independentes em relação à Igreja Ortodoxa Copta.
A população copta cristã do Egito é a maior comunidade cristã do Oriente Médio. Os cristãos representam cerca de 10% a
20% de uma população de mais de 80 milhões de egípcios, embora as estimativas variem. Cerca de
90% dos coptas pertencem à Igreja
Ortodoxa Copta de Alexandria, nativa do país. Os cerca de 800.000 restantes estão divididos entre as Igrejas Católica Copta e a Protestante
Copta.
O número de coptas
dentro do Egito vem declinando devido às altas taxas de emigração entre a comunidade e também porque, "todos os anos, milhares de
coptas tornam-se muçulmanos apenas para, aparentemente, escaparem ao estatuto social
inferior, ou para desposar uma mulher muçulmana, já que o Alcorão proíbe que muçulmanas se casem com judeus ou cristãos"
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