Museu
O museu da terceira
geração
Como uma das âncoras do Porto Maravilha, o Museu do Amanhã será erguido no Píer Mauá, em
meio a uma grande área verde. Serão cerca de 30 mil m², com jardins, espelhos
d'água, ciclovia e área de lazer. O prédio terá 15 mil m² e arquitetura
sustentável. O projeto arquitetônico, concebido por Santiago Calatrava, prevê a utilização de recursos naturais do
local - como, por exemplo, a água da Baía de Guanabara, que será utilizada na climatização do
interior do Museu e reutilizada no espelho d´água.
No telhado da construção, grandes estruturas de
aço, que se movimentam como asas, servirão de base para placas de captação de
energia solar. Com isso, o Museu do Amanhã vai buscar a certificação Leed (Liderança
em Energia e Projeto Ambiental), concedida pelo Green Building Council (USGBC).
O projeto do Museu do Amanhã foi totalmente baseado pela paisagem da zona
portuária e da Baía de Guanabara. Como parte integrante do Projeto Porto Maravilha é também esperada a demolição do Elevado da Perimetral no intuito de revitalizar a região
portuária do Rio.
A pretensão do Museu do Amanhã é inaugurar uma nova
geração de museus de ciências no mundo. Para tanto, posiciona-se como "de
terceira geração" e sua concepção está sendo orientada pelo conceito de
uma “nova geração de museus de ciências”, o
que o descreve como o primeiro Museu Global de Terceira Geração – a
primeira geração de museus, seria voltada para os vestígios do passado (como os
museus de história natural); a segunda, com o intuito de difundir as evidências
do presente (os museus de ciência e tecnologia); e, a terceira geração,
destina-se às mudanças, perguntas e a exploração de possibilidades futuras,
onde encaixa-se o museu carioca.
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