quarta-feira, 2 de março de 2016

PARLAMENTARES E O URUBU

Literatura: artigo


Colaboração de JOSÉ MENDONÇA
    joseandrademendonca@hotmail.com.
É ex-prefeito de Ipiaú – Bahia, agropecuarista, comentarista político
e açodado defensor da transparência administrava pública. 


Eliana, SBT, domingo: um repórter foi documentar um urubu. Recém-nascido passou a fazer parte de uma família, cuidado como gente. Adulto, passou a voar, se ausentava, voltava, querido na cidade. Carinhoso com as pessoas que o abraçavam. O repórter foi procurá-lo, diziam: “esteve aqui ontem”, “saiu daqui agora”, encontrou.




Assisti pensando: “como essa ave é cuidadosa e vai ao encontro das pessoas que a recebem”. Políticos, a maioria só no período de eleição, muitos nem vão, têm voto através de cabos eleitorais e não dão atenção ao município. Nos parlamentos trabalham pelos seus interesses.

Sou entusiasta pelos três poderes. Gosto da democracia, só é verdadeira com transparência. No Congresso, encontrava deputados da Bahia que apenas cumprimentavam com aceno de mão, deputados de Minas, Paraná e São Paulo exceções, da Bahia deputados Fábio Souto e Josias Gomes.

Ex-deputado Dr. Mário Negromonte viabilizou muitas emendas e projetos, foi querido pelo ipiauense. Nunca solicitou manipular licitação. Dava-nos apoio para a moralidade administrativa e enfrentar vereadores que não queriam. Quando soube que seria conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios, disse: “bom, vai orientar prefeitos honestos”. Gostaria que o Ministério Público fosse conferir as EMENDAS, orçamento e as obras executadas em nosso período e comparasse com as do ilustre que se encontra na prefeitura.

Necessário reforma política com financiamento público de campanha e voto distrital para que os municípios tenham representantes e a mulher e o jovem disputem eleições. Parlamentares não querem, já têm seus financiadores e temem a concorrência da mulher.

Não sou estudioso, não devia entrar no assunto, não formei opinião sobre prisão em segunda instância. Precisa de recursos para o judiciário se estruturar com espaço físico e de pessoal poder dar velocidade no julgamento. Hoje o que vemos é escravidão no judiciário.

Temos sete artigos escritos, o primeiro em junho de 2009, sugeria anistia geral, criar sistema e lei seca para os que continuarem a corrupção. Gostaria de ver o amor ao próximo como assisti do urubu com as pessoas.

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