Mundo: cidade
A cidade
se constitui no maior ponto pesqueiro da Europa.
Vigo é um município da Espanha na província de Pontevedra, comunidade autónoma da Galiza. Tem
109,1 km² de área e em 2013 tinha 296 479
habitantes (densidade: 2 717,5 hab./km²). Os
seus habitantes são chamados vigueses ou olívicos.
Fica situada à beira da ria que leva o seu nome.
Dista 26 km de Pontevedra (capital da província) e 71 km de Santiago de Compostela (capital política da Galiza) e pouco
mais de 20 km de Valença, a localidade portuguesa mais próxima.
Com 296 000 habitantes (2013), é o maior
município da Galiza. A maior cidade é Vigo. Porto marítimo, com
importante atividade pesqueira, sendo o principal porto pesqueiro da Europa.
Centro comercial e económico do sul da Galiza e
cabeceira da principal área industrial da comunidade autónoma.
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Vigo e a sua comarca estiveram povoadas desde
tempos remotos. Entretanto, até ao momento não se localizou nenhuma comprovação
da era paleolítica e os poucos achados são da Idade da Pedra e estas peças encontram-se no Museu Municipal
de Castrelos.
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Villa romana de Toralha
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Em Vigo o processo de romanização foi intenso.
Evidências arqueológicas indicam uma importante atividade portuária e comercial
no litoral viguês desde o século II a.C., desenvolvendo-se um progressivo
processo de romanização, consolidado durante o século I d.C., uma vez
estabelecida a paz romana.
O processo de romanização durou cerca de seiscentos
anos, dos quais ficaram relevantes vestígios, investigados em numerosas
escavações arqueológicas: vilas (villae) distribuídas pelo litoral (Alcabre,
Toralha…), restos de instalações portuárias, ruas, instalações produtivas,
necrópoles, além da intensa romanização dos povoados castrejos
Recentes escavações arqueológicas no Areal e no
centro histórico põem a possibilidade da existência, pelo menos entre os
séculos III e VI d.C., de um importante assentamento humano.
Conta-se com muito pouca informação, especialmente
da Alta Idade Média. Foi o tempo de frequentes incursões da
pirataria procedentes do norte da Europa que
fizeram que a população se mudasse para o interior em busca de mais segurança.
Durante a Idade Média, a Igreja dominou
a sociedade galega. Vigo dependeu durante muitos anos do mosteiro cisterciense
de Melón.
A partir do século XII, Vigo começa a recuperar sua
população, mas segue submetida a um estrito controle do poder eclesiástico e
dos senhores feudais. A paróquia de Santiago de Vigo era a mais importante da
vila.
Batalha de Rande (1702). Obra
de 1705 conservada no Rijksmuseum Amsterdam.
Apesar do período dos corsários, a vila foi
crescendo. Vigo tinha uma importante atividade artesanal e comercial, mas o
principal era o marítimo. Alguns documentos comprovam já nesta época a
importância que tinha a pesca de sardinha. Em 1573 foi assinado o primeiro ato
que regulava essa pescaria.
Em 1702 acontece a batalha de Rande. A frota anglo-neerlandesa persegue a frota
espanhola e os barcos de guerra franceses que a escoltavam. Esta importante
frota, carregada de riquezas procedentes da América, foi destruída depois de uma cruel batalha em mar
e terra. Ainda hoje existem restos deste episódio bélico nos fundos da Rande.
Em 1778, Carlos III rompe com o monopólio dos portos autorizados a comercializar com a América e Vigo começa a obter benefícios do tráfico
de alto bordo. Por esta época a vila estava completamente cercada com uma
muralha, construída pelo motivo da Guerra de Restauração
Portuguesa diante
do temor de uma invasão.
A chegada à cidade na segunda metade do século XVIII de comerciantes e industriais catalães levam
a uma pequena revolução económica.
Como outros muitos lugares da Península Ibérica,
Vigo foi ocupada pelo exército francês em 1809. A resistência popular a esta
invasão provoca um levantamento dirigido pelos militares Pablo Morillo e
Bernardo González "Cachamoinha" que com a ajuda inestimável do Conde
de Gondomar, sem cuja ajuda não teriam podido fazer frente ao exército invasor,
terminam com um assalto às muralhas e com a expulsão do exército de Napoleão.
Este episódio motivou a concessão a Vigo do título de cidade Fiel, Leal e
Valorosa.
Em 1833 é construído o caminho real que leva a Madrid,
conhecido como estrada de Castilla ou de Villacastín. Um ano depois são
terminadas as obras de construção da Colegiata por Melchor de Prado, já que o
antigo templo havia sido destruído em um dos numerosos saques sofridos pela
vila. A cidade cresce e seus governantes concordam em demolir as muralhas para
facilitar sua expansão.
A segunda metade do século XIX foi um período de
contínuo crescimento da cidade, propiciado, entre outras coisas, pelo
incremento das relações com a América. Neste tempo continuam abrindo-se
fábricas o que provoca o crescimento da população assalariada e também de uma
burguesia financeira. Vigo se expande extramuros com a abertura de novas ruas e
a construção de nobres edifícios.
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A Praça da Espanha em Vigo |
Com a entrada no século XX, a burguesia liberal viguesa toma em suas mãos os
mecanismos de poder económico e político. Instalam-se novas indústrias ao mesmo
tempo que melhoram as comunicações. Em pouco mais de dez anos a população é
duplicada (em 1910 havia 30 000 habitantes).
No primeiro terço deste século, o porto de Vigo está unido à imagem de vários
galegos que embarcaram rumo à emigração americana. Outro símbolo é o elétrico, que
começou a funcionar em 1914. Todo este dinamismo ficou neutralizado com o
início da Guerra Civil Espanhola.
Nas décadas de 1960 e 1970, Vigo sofreu um
crescimento urbano acelerado, e por vezes desordenado, motivado pelo
desenvolvimento industrial.
A cidade de Vigo se estende em direção
noroeste-sudoeste pela margem sul da ria de Vigo, no sopé do Monte do Castro, que
acabou rodeando completamente devido ao crescimento urbano.
O clima da cidade de Vigo é oceânico com
influências mediterrâneas. Caracteriza-se por invernos suaves e chuvosos, e
verões quentes mas não ao extremo, pois as temperaturas não chegam a superar os
32 °C.
A comarca de Vigo caracteriza-se pela economia
diversificada vinculada à indústria e aos serviços. Entre os motores da
economia de Vigo está a indústria automobilística, liderada pelo Grupo PSA (Peugeot/ Citroën).
São importantes a construção naval e o setor pesqueiro em todas suas
vertentes, desde a indústria extrativa, armadores, até comercial. Vigo é o primeiro porto de comércio de peixe
para consumo humano do mundo (650000 toneladas no ano de 2004). O porto de Vigo conta
com mais de 9 km de milhas de atraque.
Uma infraestrutura relevante na economia de Vigo é
o aeroporto de Vigo (ou aeroporto de Vigo-Peinador) situado
fora da cidade, que em 2005 superou a cifra de 1 100 000 viajantes.
Outras atividades económicas importantes em Vigo
são a indústria química e farmacêutica, a indústria têxtil, a indústria
editorial, alimentícia, a fabricação de produtos para a construção, a
fabricação de maquinaria industrial, a engenharia naval e em menor escala a
indústria aeronáutica.
O
centro histórico: É a zona antiga de Vigo. Onde se encontra a praça e mercado
da Pedra, além da praça da Constituição, a Colegiada de Santa Maria.
A
Colegiada de Santa Maria: Iniciada em 1816 e terminada de construir em 1836, em
substituição do templo gótico anterior.
A
Alameda e Montero Ríos-Areal: Zona de passeio próxima ao porto desportivo e ao
Casco Vello.
A
Porta do Sol: Lugar onde se encontra o monumento conhecido popularmente como
"o Sereio", do escultor Francisco Leiro.
A
Praça da Constituição (antiga Praça da Vila): À entrada do casco antigo,
considerada como a Praça Maior de Vigo. Muito familiar, com terraços e cafés.
Santa
Maria de Castrelos (rural): Do século XII, está formada por uma única nave
de abside semicircular
e uma planta de 20 por 7 metros.
Sam
Salvador de Corujo (rural): Também do século XII. Destaca sua monumental
abside. Trata-se da igreja monasterial do antigo priorado que existiu em Vigo.
Santiago
de Bembrive (rural): Igreja do século XII.
Museu
municipal Quiñones de León
Casa
Galega da Cultura (ou Biblioteca Penzol)
A
praia do Vau
As Ilhas Cíes, a 15 quilômetros de Vigo, arquipélago que forma
parte do Parque nacional das Ilhas Atlânticas. Dispõe de praias e parque de
campismo.
Origem: Wikipédia
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