terça-feira, 13 de setembro de 2016

CINCO DESTINOS BARATOS PARA VISITAR NO BRASIL


Brasil: turismo






Viajar pelo Brasil já uma experiência única. Viajar com economia, visitando destinos baratos, deixa tudo ainda melhor. Veja as dicas e sugestões de roteiros!
Este artigo foi escrito pela editora
O Viajante para o Skyscanner.


Com a crise econômica e o aumento do valor das passagens para o exterior, muitos brasileiros mudam os planos de viagem e acabam ficando no Brasil – o que, convenhamos, com a quantidade de destinos belíssimos que guarda a nossa terrinha, não é esforço algum.
E se entre os lugares mais bonitos ainda fosse possível escolher os mais baratos? Justamente para ajudar (ou complicar) um pouquinho na decisão, elegemos 5 lugares no Brasil, um de cada região brasileira, que são imperdíveis tanto por suas belezas naturais quanto pelos baixos custos da viagem.
Urubici – SC
Existem outros mirantes naturais para ver belezas brasileiras!
Entre as cidades mais baratas e aconchegantes da Serra Catarinense, tanto no inverno quanto no verão, está Urubici. Lar de impressionantes cachoeiras, cavernas, trilhas e vistas panorâmicas, essa cidadezinha de 10 mil habitantes, situada a 158 km de Florianópolis, é um destino para apreciar a natureza.
A Cachoeira do Avencal, a Cascata Véu de Noiva, o Morro do Campestre e o Morro da Igreja (de onde se avista a Pedra Furada, uma curiosa formação rochosa com um buraco no meio) são atrações imperdíveis que você deve conhecer. Se curtir uma aventura, considere ainda encarar a trilha do Rio das Sete Quedas, ou, para os mais experientes, a trilha da Pedra Furada. Distante 27 km do centro da cidade está a Serra do Corvo Branco, de onde, em dias de céu limpo, é possível avistar até mesmo o litoral.
Esta região serrana é famosa por sua estrada, conhecida pelas inúmeras curvas fechadas que intimidam até o melhor dos motoristas – afinal, trata-se de uma estupenda descida (vai de 1.479m de altitude a 110m, onde fica a cidade de Grão-Pará). Apesar da beleza do lugar, essa via é uma das mais temidas do Brasil em função da má conservação e, principalmente, do seu formato serpenteado morro abaixo, o que exige muita atenção ao volante.
Espere gastar com acomodação a partir de R$100 e, para um bom jantar, R$35 – não deixe de provar as trutas, peixe muito comum nessa região.
Ubatuba – SP
Roteiro de carro pelo litoral de São Paulo!
Localizada no litoral norte de São Paulo, a 230 km da capital paulista, Ubatuba é um município com cerca de 100 praias, dispersas por mais de 95 km de costa. As praias, com baías de águas verdes e piscinas naturais, apresentam-se de diversas formas: algumas são mais desertas, como Prumirim, outras bastante frequentadas por famílias, como Domingas Dias, ou bem movimentadas, como Itamambuca, Praia do Félix e Vermelha do Norte, estas três, justamente, têm mar agitado que atrai surfistas.
A vegetação costeira contribui para um clima agradável e, se não quiser ficar só nas praias, você pode desfrutar das trilhas e cachoeiras em meio à natureza. Quem tiver um pouco mais de grana pode andar de barco e chegar até às ilhas que cercam a faixa litorânea.
Não é fácil escolher uma entre tantas praias, mas, além de considerar as características de cada uma, você pode comparar valores e ver qual se encaixa mais no seu orçamento; é comum encontrar diferentes opções de hospedagem em Ubatuba, como pousadas familiares e albergues que cobram a partir de R$50 a diária. Já para uma refeição, espere gastar em torno de R$25.
Chapada dos Veadeiros – GO
Outros destinos inspiradores como a Chapada dos Veadeiros
Destino brasileiro para quem gosta de natureza e de aventura, a Chapada dos Veadeiros, no norte de Goiás (mais perto de Brasília do que de Goiânia), guarda em seu terreno belas cachoeiras e piscinas naturais, alcançadas principalmente por meio de trilhas.
As cidades-base da Chapada, com maior infraestrutura para os viajantes, são Alto Paraíso, São Jorge e Cavalcante. A primeira é a que conta com mais hotéis, albergues, pousadas, restaurantes e bares. Famosa pelo misticismo, ostenta uma grande concentração de cristais subterrâneos que, segundo dizem, exercem forte energia sobre a região. Por aqui, conheça o complexo de sete poços Loquinhas, as cachoeiras dos Cristais, dos Couros e a dos Macaquinhos.
A 31 km a oeste de Alto Paraíso está São Jorge, vila menos desenvolvida turisticamente, com uma atmosfera mais alternativa e que atrai mais jovens. Com estrutura semelhante, e mais distante, 100 km a nordeste de Alto Paraíso, Cavalcante encanta viajantes com as cachoeiras de Santa Bárbara e Capivaras.
Você pode conhecer a Chapada em qualquer época do ano, mas ideal é ir no período de estiagem, entre abril e setembro, o que diminui o risco das perigosas trombas d’água. No final de julho acontece o Encontro de Culturas Tradicionais da Chapada dos Veadeiros, festival com shows, apresentações de tribos indígenas, danças, oficinas de arte e barraquinhas de artesanato e comida.
Para acessar as atrações é necessário pagar entre R$ 10-20, pois algumas ficam dentro de propriedades particulares. Para hospedagem em Alto Paraíso, calcule algo em torno de R$ 50 para ficar em albergues e pousadinhas e R$ 120 para hotéis. Na Chapada dos Veadeiros você encontra muitos restaurantes vegetarianos e boas opções de lanches, portanto, com R$20 é possível fazer uma refeição mais leve; pratos mais completos, para duas pessoas, custam por volta de R$ 60.
Praia do Forte – BA
Existem sempre bons motivos para visitar o litoral sul da Bahia.
Com mar tranquilo e cristalino, piscinas naturais, flora e fauna muito preservadas, a Praia do Forte é uma das mais charmosas do litoral baiano. Por aqui, a Papa Gente é uma das praias mais procuradas para banho e para a prática de mergulhos; já a praia do Lord é conhecida por suas piscinas naturais, ainda mais evidentes na maré baixa; a praia do Porto, por sua vez, tem o mar bem pouco agitado, e é o local onde ficam atracados os barcos de pesca.
Além das praias, considere uma visita à primeira construção portuguesa em solo brasileiro, o Castelo Garcia d’Ávila; à sede nacional do Projeto Tamar, responsável pela proteção das tartarugas marinhas ameaçadas de extinção; e ao Instituto Baleia Jubarte, que tem como objetivo rastrear e proteger as baleias que aparecem no litoral brasileiro, para reprodução, entre julho e outubro – época em que é possível passear de barco para avistar esses mamíferos mais de perto.
Caso a viagem seja feita entre dezembro e fevereiro, atente para a possibilidade de acompanhar a desova e a ida das tartarugas recém-nascidas até o mar.
Sem perder sua rusticidade, o destino tem um centrinho bem bacana para passear à noite, com restaurantes, bares decolados e lojinhas de artesanato. Existem grandes resorts na Praia do Forte, mas é possível economizar nas pousadas (a partir de R$ 150) e nos albergues (a partir de R$ 65 por pessoa). Para um almoço ou jantar, também não faltam restaurantes (em média R$ 30 por refeição), e quem preferir um lanche deve gastar bem menos com uma boa tapioca (R$5 a R$ 10).
Belém – PA
Belém do Pará
Despontando como promissor destino gastronômico brasileiro, Belém é uma cidade que guarda os segredos da verdadeira culinária nortista. Não é por acaso que, com 388 anos, o mercado Ver-o-Peso é uma das grandes atrações locais: a diversidade de frutas regionais, peixes, temperos e até mesmo ervas amazônicas (que fazem parte da crença popular e instigam os viajantes mais supersticiosos), encantam e fazem com que as horas passem despercebidas debaixo das numerosas tendinhas que caracterizam o local.
As delícias da culinária paraense como o tacacá, o peixe com açaí e a maniçoba são facilmente encontradas por aqui.
Na cidade, que pode ser tranquilamente conhecida a pé, visite também a Estação das Docas e a Basílica de Nossa Senhora de Nazaré. E como o calor não dá trégua, aproveite para se refrescar em algumas das 15 praias de água doce da Ilha de Mosqueiro, a 70 km de Belém, acessível por ônibus de linha (R$ 2,70), pra quem quer economizar, ou de carro. Merecem destaque as praias Chapéu Virado, Murubira e Marahú.
Mesmo sendo referência mundial em gastronomia, principalmente depois de eleita Cidade Criativa da Gastronomia pela Unesco, a capital paraense mantém preços justos e os pratos bem servidos. O tacacá – caldo feito com a goma da mandioca, camarões e tucupi, e temperado com alho, sal, pimenta e jambu –, por exemplo, custa em torno de R$ 11 em barraquinhas de rua. As diárias de hotéis por aqui custam entre R$80 e R$ 100, e de albergues, em torno de R$ 45.



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