Literatura
Publicado por Thiana
Furtado
“Escritora
por paixão, aventureira por conexão, e admiradora de tudo que nos remeta a uma
possível felicidade... Insisto em acreditar na bondade que habita dentro de
cada pessoa.”
Escrever, escrever e
escrever... Eis um ofício que não cansa, eis um ofício que me enche de
brandura e docilidade...
Escrevo porque gosto do que faço, escrevo
porque esse ato me diz inteiramente sobre quem eu sou. Escrevo para iluminar
meu ser, na totalidade que me faz branda, lúcida e leve. O iniciar de tudo, foi
com a morte de meu querido pai.
Estava eu na sala de aula, nos meus tenros 16
anos, quando um poema nasce desmedidamente… Era algo assim: Quando uma lágrima
fria desce pelo meu rosto quente…
A continuação não me recordo, mas essa frase
me marcou, pois foi a partir desse dia que comecei a escrever… E dali por
diante, nunca mais parei…
Costumo dizer que o poema nasce quando algo
em nós começa a morrer, algo em nós, seguidamente falece, para logo após dar a
luz a pensamentos que correm desenfreadamente soltos e sem medida exata de ser
e de fazer-se existir. Creio que nós escritores, sentimos nas fibras aquecidas
de nosso pulsar de alma, os versos que ainda estão por vir, para desaguarem na
casa dos nossos sentimentos mais reais, que guardamos latentes em nós.
Quando comecei a escrever para algumas
revistas eletrônicas, eu não tinha conhecimento da enorme gama de partículas
imensas a contar da infinidade de escritores que estão espalhados pela web. São
tantos, e muito mais do que isso, além de quantidade exacerbada, possuem
qualidades inenarráveis, verifiquei que são eles muito talentosos.
Tenho recebido muitos "sins" e
raríssimos não, aliás recebi apenas um não, que constatou-se pela editora que o
meu estilo de escrita, não condizia com a página que eu intentei escrever.
Fiquei é claro, chateada, mas a vida segue, e tenho certeza, que nos próximos
anos, as propostas serão imensas, de acordo com o feedback que eu tenho
recebido, inclusive já recebi propostas…
A vida do escritor, nem sempre é um mar de
rosas, precisamos nós, colocar no papel as ideias que ficam impressas nas telas
de nosso pensamento, e precisamos fazer isso com certa urgência.
Foram tantas as vezes que eu já, com a luz
apagada, tentando embarcar no sono, e repentinamente como um vulcão,
sopraram-me ideias fantásticas, e eu rapidamente, pulei (e pulo) energicamente
da cama, para emprestar ao papel temporariamente o que me veio naquele instante
à mente. Digo temporariamente, porque no outro dia, ou em muito breve, as
ideias fresquinhas, tomariam um novo e apressado rumo, iriam elas correr para
as telas de meu notebook, fazendo brotar, um novo texto, que seria publicado em
várias páginas, logo em seguida.
Primeiramente nasce o esboço, para logo em
seguida surgirem as figuras emprestadas a ele, que nascem junto de ilustrações
como figuras para dar-lhes vida.
Tudo estando devidamente pronto, ou quase,
para seguidamente vir a correção, onde tentaremos deixar o texto adequado para
ser publicado, acredito que existam escritores mais hábeis do que eu, e que
errem com menos frequência. Eu mesma, hoje erro muito menos do que como errava
no início, o texto precisa passar por uma análise minuciosa de vírgulas
corretas, de hifens e de crases, pois é sabido que com a nova ordem
ortográfica, muita coisa mudou, de alguns anos para cá.
Mas é com imenso prazer que expresso, tudo
que me corre oculto na alma, nenhuma ideia pode ser perdida ou passar
despercebida, escrevo pelo prazer de escrever, mas escrevo sobretudo, porque
abraço um dever com o coletivo.
Devo enfatizar que me inspiro em várias
pessoas, mas digo que cada um traz junto de si, um universo de ideias e uma
maneira muito peculiar de expressar-se e de emprestar ao mundo as suas verdades
mais caras.
Como cantou um dia Renato Russo poeticamente,
dizendo então assim: “Luz e sentido, e palavras, palavras...”
Essa estrofe está gravada até hoje em minha
mente, pois ela me toca profundamente...
Seguimos todos, na busca de verdades
sublimes, que irão emprestar aos olhos aguçados do hemisfério, um pouco do que
nos vai por dentro, fazendo brotar sonhos em almas muitas vezes cansadas e
esmagadas pelo cotidiano, mas que precisam desesperadamente sonhar e acreditar
que um novo mundo poderá nascer, como uma busca de almas muitas vezes
inquietas, mas que acreditam que absolutamente tudo pode acontecer, basta que
tenhamos fé e certeza de que as nossas verdades não mais nos pertencerão, que
elas pertencem agora ao leitor, que enxergará com a sua maneira peculiar,
aquilo que cuidadosamente os fizemos sentir em nossos momentos mais
introspectivos.
É meu desejo que brotem sempre na casa do
cosmos, escritores que farão com que as suas verdades venham acompanhadas de
doses salutares de muitos sonhos reais, e que tudo aquilo que acreditem, possam
refletir desmedidamente e com muita verdade, na alma de todo aquele que esteja
disposto a deixar-se embalar por novas maneiras de poder ver a vida.
Desejo que essa vida seja a esperança que nos
fará acreditar que absolutamente tudo é possível para aquele que acredita na
força voraz que moverá montanhas na direção de velas ajustadas. Que os nossos
sonhos sejam a morada que os permitirá analisar tudo com perspicácia, os
fazendo sentir que todos podemos viajar sem termos que gastar enormes quantias
com isso.
Que as verdadeiras alegrias sempre brotarão
das coisas mais simples, e que o verdadeiro açúcar da vida, será o mel que
adoçará na medida certa e não aquele que nos levará ao hospital um dia, e que a
medida exata dos temperos, seja o que nos tornará saudáveis e satisfeitos com a
nossa refeição mais acertada, apreciada e saboreada. Vida longa a todos, é o
que desejo a quem sabe fazer dessa vida palco de grandes espetáculos, vivos e
inebriantes como lindos pores de sol...
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