quinta-feira, 10 de novembro de 2016

FOTOGRAFIAS COM ALMA - MANUELA KULPA

 Arte fotográfica





Publicado por Vasco Neves
“Sento-me em frente ao mar, e a ele digo-lhe tudo aquilo que a ti não consigo...”




O ativismo não é apenas feito de megafone na mão, o ativismo não são apenas campanhas de choque, ou multidões marchando (muitas vezes sem saberem bem para onde). A causa animal e os seus direitos podem ser defendidos das mais variadas formas, quem for bom a gritar - que Grite! Quem for bom a empunhar cartazes - que Empunhe! Cada um deve lutar de uma forma realmente efetiva, fazendo o que sabe (não seguindo simplesmente tendências). No caso de Manuela Kulpa, é através da fotografia que ela eleva a sua voz pela conservação animal.



O protesto e consciencialização para a causa animal é algo que é defendido por pessoas diferentes em toda a parte do mundo. Muitos são voluntários enquanto outros são profissionais, e de facto toda a ajuda possível para alertar e ajudar a conservação das espécies animais é bem vinda e digna de louvar. São inúmeros os rostos anónimos, novos e velhos que, com mais ou menos intensidade, que lutam diariamente para evitarem que novos animais e espécies entrem em vias de extinção. É neste panorama que entra a fotografa alemã Manuela Kulpa, que desde sempre se sentiu com o dever de lutar da melhor forma que sabe pelo bem estar e conservação animal. O resultado deste protesto é esta, mais que bela e tocante, série de fotos repletas de sensibilidades...humana e animal.

Este pedaço de arte retrata espécies ameaçadas de extinção, as fotografias foram tiradas em zoológicos e em parques de vida selvagem.


O conceito de Alma sempre foi dissociado dos animais não humanos, mas se nestas fotos não vemos Alma Animal... talvez não sejamos nós dignos de usar o título de Humanos.


Quem vê cada um destes animais retratados, rapidamente deixa de os ver com os olhos e passa a vê-los com o coração, e é nesse momento que se dá o "protesto"! Ao sermos confrontados com estas imagens, ganhamos consciência de que ao perder o que ali está retratado estamos a perder um pedaço de nós, do nosso corpo e da nossa entidade enquanto seres biológicos e afetivos.



A mais pequena contribuição pode garantir a sobrevivência de muitos destes animais, seja em cativeiro (uma realidade que não agrada a todos, mas que muito tem feito pela conservação animal), seja em relativa segurança nas reservas a eles dedicadas, mas especialmente em liberdade nos seus habitats naturais.



O objetivo desta série é atrair as atenções (e porque não dinheiros e apoiantes para esta causa?) e desta forma conseguir passar uma mensagem, sobre o que a perda de espécies pode representar de negativo para a biodiversidade, ou pelo facto de não ser possível observar "in loco" estas obras primas da natureza.
Nota do Autor: Este texto foi escrito de acordo com a grafia de Portugal, todos os termos utilizados no texto devem ser respeitados correndo o risco da coerência do mesmo não se verificar.










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