AS DIVERSAS FACES DO AMOR
EM 90 FILMES
Sou paulistana, escritora , bacharel em Cinema,
professora universitária e doutora em Comunicação e Semiótica. Entre meus
livros estão "Como identificar e se livrar de um babaca: Guia de
sobrevivência feminina, "Hispanismo e erotismo: O cinema de Luis
Buñuel", "O cinema da paixão: Cultura espanhola nas telas" e
"Sociologia da Educação", indicado ao Jabuti 2013. Defendo a ideia de
que filmes inteligentes e críticos podem estimular a longo prazo novas
atitudes, pensamentos e sentimentos.
Delicados, picantes, ingênuos, irreverentes, melancólicos, polêmicos,
desesperados e brutais. Cada um tem a sua forma de amar e cada roteirista e
diretor têm o seu jeito especial para falar sobre o tema que mais habita a vida
e o imaginário das pessoas. O conceito de amor quase que se confunde com o da
própria vida, tornando-se uma ideia fixa para muitos. A seguir, listei 90
filmes para diversos gostos e obsessões.
Sophie
Merceou como Anna Karenina. Entregar-se ao amor e desafiar o status quo são
crimes inafiançáveis
Hoje faço
uma lista de filmes românticos que me impressionaram muito. Como qualquer
lista, esta carrega a sua dose de subjetividade. Não estranhem a ausência de
alguns filmes famosos e a presença de outros nem tanto. De qualquer forma,
tentei trazer à tona obras que marcaram a História do Cinema. A lista apresenta
títulos de diversas épocas, países e diretores. Alguns filmes são bem
comerciais, outros nem tanto.
Delicados,
picantes, ingênuos, irreverentes, melancólicos, polêmicos, desesperados e
brutais. Cada um tem a sua forma de amar e cada roteirista e diretor têm o seu
jeito especial para falar sobre o tema que mais habita a vida e o imaginário
das pessoas. O conceito de amor quase que se confunde com o da própria vida,
tornando-se uma ideia fixa para muitos. A seguir, listei 90 filmes para
diversos gostos e obsessões.
Para alguns
cineastas e roteiristas, o amor é doce, suave e joga luz sobre o nosso lado
corajoso, bondoso e altruísta. Para muitos artistas não existe amor sem honra,
sem profundo senso de dignidade e ternura.
Amores delicados
A princesa
e o plebeu
Amor á flor
da pele
Becoming
Jane
Caminhando
nas nuvens
Orgulho e
preconceito
Os
guarda-chuvas do amor
Nunca
deixei de te amar
Sabrina
Tarde
demais para esquecer
Um toque de
infidelidade
Uma janela
para o amor
Verão de 42
Vestígios
do dia
Cena de A
princesa e o plebeu. Audrey Hepburn descobre o amor como plebeia.
Cena de
Becoming Jane, traduzido para o português como Amor e inocência. O filme fala
sobre a célebre autora inglesa Jane Austen.
Cena de
Caminhando nas nuvens. A beleza e o poder de ser amada por um homem altruísta e
honrado.
Orgulho e
preconceito. O amor ponderado e honrado de Jane Austen.
Cena de
verão de 42. A força avassaladora do primeiro amor.
Para muitos
artistas, o amor é sensual, irreverente e desnuda o nosso lado mais instintivo.
Sem meias palavras e com extrema sensualidade mostram muito mais do que corpos
nus. Mostram almas nuas.
Amores
sensuais
A amante do
rei
Atame
Azul é a
cor mais quente
Diabo no
corpo
Em carne viva
Lúcia e o
sexo
Meu amor de
verão
O amante
O destino
bate à sua porta
O piano
Perdas e
danos
Último
tango em Paris
Cena do
filme O amante, baseado no romance de Marguerite Duras , que por sua vez o
escreveu a partir das memórias de seu primeiro amor.
Cena do
filme Perdas e danos. Quando o desejo desmedido atropela a todos.
Para alguns
cineastas, o amor é perigoso, imprevisível e pode machucar muito. Sem nenhum
tabu ou receio de chocar, podemos encontrar filmes altamente polêmicos na sua
forma de mostrar o amor, o sexo e o prazer.
Amores
brutais
Amantes
Império dos
sentidos
Lua de fel
Matador
Os amantes
da Pont-Neuf
Paixão e
perigo
Pecado
original
Secretária
Em Pecado
original, Angelina Jolie arrasta Antonio Banderas para um mundo decadente,
brutal e altamente passional.
Para alguns
cineastas, o amor é intrigante, confuso e não cabe em nenhuma teoria ou
explicação. Ele simplesmente acontece mesmo contra todas as probabilidades.
Amores
intrigantes
Marnie,
confissões de uma ladra
Não amarás
Nosso amor
de ontem
Sommersby
Um corpo
que cai
Cena de Um
corpo que cai, de Alfred Hitchock. Apesar de classificado como suspense, este
filme narra uma perturbadora história de amor onde a obsessão e a necrofilia
assumem o primeiro plano.
Para a
maior parte dos artistas o amor é triste pois é dificilmente realizável no
plano concreto do cotidiano. O mundo conspira contra o amor e muitas vezes tudo
o que resta é viver de lembranças de um tempo mágico.
Amores
tristes
A essência
da paixão
A época da
inocência
A letra escarlate
As pontes
de Madison
As violetas
são azuis
Adeus às
ilusões
Asas do
amor
Casablanca
Clamor do
sexo
Como água
para chocolate
Cyrrano de
Bergerac
Dentro do
coração
Desejo e
reparação
Em algum
lugar do passado
Esta mulher
é proibida
Fim de caso
Ghost, do
outro lado da vida
Grandes
esperanças
Love story
Não se mova
No mundo da
lua
O leitor
O segredo
dos seus olhos
Os
girassóis da Rússia
Porque
choram os homens
Quando o
coração floresce
Romeu e
Julieta
Baseado em
Edith Wharton, A época da inocência ironiza melancolicamente os perversos e
sutis jogos sociais.
A letra
escarlate mostra que o mais terrível dos crimes é e continuará sendo o amor.
Como água
para chocolate. O amor é o ingrediente secreto de todos os pratos e da vida.
Capa do
filme Fim de caso. Nada é mais profundo e espiritual do que o amor.
Love Story.
Clássico de 1970 mostra a fragilidade da vida e a magnitude do amor.
Porque
choram os homens mostra o drama dos ciganos durante a Segunda Guerra Mundial e
como precisamos renunciar ao amor para proteger quem queremos bem
Amores
redentores
Para muitos
artistas o amor é um caminho para redimir-se, para tornar-se alguém melhor,
mais pleno. O amor nos faz desabrochar para as múltiplas possibilidades da vida
ou simplesmente a justifica.
A bela e a
fera ( a versão de Jean Cocteau e a de Christophe Gans)
A força do
destino
A janela da
frente
A mulher do
tenente francês
A mulher e
o atirador de facas
Diário de
uma paixão
Drácula de
Bram Stocker
Ligações
perigosas
Loucos de
paixão
O feitiço
da lua
O feitiço
de Áquila
O
ilusionista
O preço de
um prazer
Paixão de
amor
Quando
setembro chegar
Terra das
sombras
Titanic
Cena do
filme italiano A janela da frente. A melancolia do dia a dia e o vazio que
tentamos preencher com o outro.
Cena do filme
O feitiço da lua. A calorosa e passional dinâmica italiana para amar e viver.
Cena do
filme O feitiço de Àquila. O poder é rancoroso.
Natalie
Wood e Steve Mcqueen vivem um romance existencialista em O preço de um prazer,
de Robert Mulligan, cineasta de Verão de 42 e No mundo da lua.
Amores
trágicos
Para alguns
cineastas e roteiristas, o amor é o atalho para a tragédia, é a forma mais
simples para destruir-se ou destruir o outro quando ele não pode ser vivido
plenamente.
Anna
Karenina
Cold
Mountain
A mulher do
lado
Ethan Frome
O morro dos
ventos uivantes
Paixão
proibida
Um lugar ao
sol
Cena de
Ehan Frome, baseado em Edith Wharton. A impossibilidade de viver o amor em uma
sociedade fechada leva os protagonistas ao desespero.
Cena do
filme O morro dos ventos uivantes. O amor como força vital.
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