Cultura/ literatura baiana
A cadeira n. 1 é
ocupada por Luís Henrique Dias Tavares. Foi professor de inúmeras gerações de
baianos. É cordial e largo de inteligência.
Patrono:
Frei Vicente de Salvador
Fundador:
José de Oliveira Campos
2o. Titular: Júlio
Afrânio Peixoto, fundador da cadeira 25, por transferência consentida pela
Academia.
3o.
Titular: José Wanderley de Araújo Pinho
Titular atual: Luís Henrique Dias Tavares
Posse
em: 14.06.1968
Homenagem ao Prof. Dr. Luis Henrique Dias Tavares
de bv2dejulho.
Luís Henrique Dias Tavares nasceu na cidade de
Nazaré, Bahia, em 1926. Cursou Geografia e História, Bacharelado e
Licenciatura, na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade
Federal da Bahia (1948 – 1951). É Doutor em História por concurso de Livre
Docência, com defesa de Tese, prova escrita e oral. Tem Pós-Doutorado na
Universidade de Londres (1977 – 1978, 1982, 1984, 1986), com pesquisas em
Arquivos (FOREIGN OFFICE RECORD’S), e Bibliotecas (BRITISH LIBRAY),
ocasião em que escreveu o Livro Comércio Proibido de Escravos. Foi Diretor do
Arquivo Público do Estado da Bahia no período de 1959 a 1969.
É Professor Emérito da Universidade Federal da
Bahia e Doutor Honoris Causa da Universidade do Estado da Bahia (Uneb), além de
sócio da Academia Portuguesa de História e do Instituto Histórico e Geográfico
Brasileiro. É também autor de livros de ficção e história. Recebeu da Academia
Brasileira de Letras, prêmios literários por sua ficção quanto por sua produção
acadêmica no campo da História. Cavaleiro da Ordem do Dois de Julho, título
outorgado pelo Governo do Estado da Bahia em 2011.
Livros publicados
Ficção
·
A
noite do Homem (Contos),
Coleção Tule, Imprensa Oficial do Estado, 1960.
·
Moça
sozinha na sala (Crônicas),
São Paulo, Martins Editora, 1960.
·
Menino
pegando passarinho (Crônicas),Rio
de Janeiro, Tempo Presente, 1966.
·
O Senhor
Capitão/ a heróica morte do combativo guerreiro (Novela), Rio de Janeiro,
Civilização Brasileira, 1969. Há 2ª edição, Ática.
·
Homem
deitado na rede (Crônicas),
Rio de Janeiro, Organização Simões, 1969.
·
Almoço
posto na mesa (Contos
e Crônicas), Salvador, EGBA, 1991.
·
Não
foi o vento que a levou (Novela),
Salvador, Casa de Jorge Amado e Edufba, 1996.
·
Sete
cães derrubados (Crônicas),
Salvador, Casa de Jorge Amado e Edufba, 1999.
·
Nas
margens, no leito seco (novela).
Salvador: Edufba, 2013.
História
·
As
ideias revolucionárias do 1798. Cadernos de Cultura, Ministério da Educação,
1956.
·
História
da Bahia, 9ª Edição,
Correio da Bahia, 1999: 10ª edição, Salvador, São Paulo, EDUFBA em parceria com
a UNESP, 2001.
·
O
movimento revolucionário baiano de 1798 (Tese de Concurso), Salvador, Imprensa
Oficial, 2001.
·
O
problema da involução industrial da Bahia, Salvador, Centro editorial e Didático, 1966.
·
Duas
reformas da educação na Bahia: 1895 e 1925, Centro Regional de Pesquisa Educacionais, 1969.
·
Curso
de História do Brasil, volume I, Salvador, Centro Editorial e Didático, 1971.
·
História
da Sedição Intentada na Bahia em 1798, São Paulo, Pioneira Editora, 1975.
·
Pedro
Calmon, Salvador,
Fundação Cultural do Estado, 1977.
·
A
Independência do Brasil na Bahia, Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 1ª
edição, 1977: 2ª edição, 1982.
·
Manuel
Vitorino: Um político da classe média, Brasília, Rio de Janeiro, Senado Federal e
Fundação Casa de Rui Barbosa, 1981.
·
O
fracasso do Imperador, paradidático, Ática, 1986.
·
Comércio
proibido de escravos, São Paulo, Editora Ática, 1988.
·
A
Conjuração Baiana, paradidático, São Paulo, Ática, 1994.
·
Bahia:
1798, São Paulo,
paradidático, Ática, 1995.
·
Nazaré,
Cidade do Rio Moreno, Salvador, Secretaria de Cultura e Turismo, 2003.
·
Da
sedição de 1798 à revolta de 1824 na Bahia, Salvador, São Paulo, EDUFBA, UNESP, 2003
·
Bahia,
1798 (paradidático ilustrado por Cau Gomes). 1.ed. Salvador: Egba, 2010; 2.ed.
Salvador: Edufba, 2012.
·
Abdicação de Pedro I. Derrota do absolutismo (paradidático ilustrado por
Gentil). Salvador: Edufba, 2013.
Dados da ALB – Academia de Letras
da Bahia
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