Dias depois, dele recebi o resumo acima, que se não diz da sua sovinice em falar de si mesmo, ao menos, retrata a que ponto chega a sua modéstia.
Na verdade, Mecenas Marcos esqueceu-se de acrescentar àqueles somíticos dados, que, além de genial fotógrafo, possui rara sensibilidade poética, atributos que lhe valeram uma obra mestra, o livro Poesia Visual, o qual abriga uma rara combinação de imagens e uma linguagem poética tocante, ambas de rara beleza.
Ademais, também silenciou sobre o seu livro Aconteceu na Bahia, memórias da Salvador dos anos dourados, as quais foram descritas com a percepção de quem as vivenciou e contribuiu para que elas aparecessem tão douradas quanto presumimos que fossem.
Assim é meu amigo Mecenas, recém avô presunçoso, “minha neta é a criança mais bonita do mundo”, que torço para que você continue aqui entre nós, esbanjando seu reconhecido talento, nos envolvendo com a magia do seu calor amigo e pródiga simpatia.
Para retratar-nos, furtei uma fotografia do seu blog (blog do Mecenas, que aconselho a todos que o acessem), em que apareço logo atrás dele, no dia em fomos abraçar João Ubaldo Ribeiro pela passagem do seu aniversário (2012), comemoração ocorrida na ilha de Itaparica, berço do aniversariante.
Mas o furto não ficou tão somente na fotografia acima. Outras tantas busquei para mostrar a todos o talento maiúsculo do artista tão aplaudido e premiado.
Ei-las:
Festa de Yemanjá em Salvador – 2 de fevereiro de 2012
Festival de cores no Central Park – New York
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