quarta-feira, 23 de outubro de 2013

CURIOSAS CRENÇAS E COSTUMES DOS BUDISTAS

Série: As maiores religiões do mundo



Há uma arvore sagrada na Índia que, segundo dizem, nasceu da mais estranha semente do mundo:
um palito. Um dia, o grande Buda, conta a lenda, deixou seu palito de dentes cair no chão e eis que dele brota uma árvore.
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Uma vez, relatam as sagradas crônicas da Índia, Buda foi atacado por um elefante. Imediatamente, matou o animal com as flechas do seu amor e prosseguiu, ileso, o seu caminho.
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Ser um sacerdote budista implicava o abandono de muitos prazeres da vida. Esses sacerdotes, ou Bhikhus, como eles mesmos se denominavam, eram obrigados o abandonar tudo quanto é música e dança. Não lhes era permitido ir ao teatro, jogar, ou presenciar qualquer jogo. Nunca podiam entregar-se aos prazeres das discussões ou dos gracejos. Não podiam comprar ou vender coisa e ter dinheiro em seu poder. E não podiam jamais casar-se, ou mesmo conversar com uma mulher, ou para ela olhar.


No decorrer dos séculos houve conversões bastante estranhas ao budismo. A mais estranha, talvez, foi a do rei Asoka. Este rei, de acordo com a lenda, era um tirano cruel. Mantinha uma prisão chamada o “Inferno de Asoka”. Promulgou um édito determinando que, quer que entrasse naquela prisão, dela jamais sairia vivo. Um dia um santo budista, que tinha encerrado na prisão de Asoka, foi lançado numa caldeira de água fervente. Mas recusou-se a ficar cozinhado. Imediatamente o carcereiro mandou chamar o rei Asoka e mostrou-lhe o milagre. Quando o rei se voltou para ir embora, o carcereiro, por brinquedo, lembrou-lhe que ninguém era permitido sair da prisão com vida.


- Muito bem, - disse Asoka. – Admito que mereço a pena de morte. Você morrerá, porém, em meu lugar.
E ordenou que o carcereiro fosse mergulhado dentro do caldeirão com água fervente.
Quando regressou ao palácio, o rei Asoka começou a pensar naquele estranho milagre do santo budista, que saíra ileso da caldeira. Sentiu horror de sua própria vida e atentou à beleza da religião budista. E logo se converteu ao budismo. Abandonou sua práticas cruéis, e daquele dia em diante viveu uma vida tão santa quanto a do Buda. Conta-se que edificou nada menos de 84.000 templos budistas.
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A religião cristã nos fala de um só inferno. Os budistas japoneses, porém, acreditam em 128 infernos. E o domínio dos infernos budistas é uma criatura pouco simpática. Tem dois chifres, nariz chato, dentes enormes e garras nas mãos e nos pés. Fica de tocaia às moças, para seduzi-las e aos rapazes, para chupar-lhes a medula.
Um templo é bem um lugar para um budista meditar e orar. Mas lugar melhor ainda é uma cachoeira, no inverno. O devoto budista deve colocar-se debaixo de uma cachoeira e ali ficar rezando durante quinze minutos. Depois sai de lá, de pele enregelada e de dentes matraqueando, mas com a alma completamente purificada.
Enfim cabe dizer, o budismo abrange uma variedade de tradições, crenças e práticas, baseadas nos ensinamentos atribuídos a Siddhartha Gautama, mais conhecido como Buda (páli/sânscrito: "O Iluminado"). Buda viveu e desenvolveu seus ensinamentos no nordeste do subcontinente indiano, entre os séculos VI e IV a. C.

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